Bilhete

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Sofia pov

Após mais uma das minhas tentativas falhas de fazer Ha-Yun confessar o que realmente fez para eu tentar ajudá-la, saio da sala. Passei pela cantina, pegando algo para comer e depois saindo do prédio principal e vou para o prédio dos dormitórios. Estava cansada o suficiente para subir as escadas, então optei por esperar o elevador, enquanto isso me sento em um dos bancos dali. Mingi se aproxima de mim, ele estava com sua mão esquerda atrás do pescoço, parecia sentir dor naquele local. Ele senta ao meu lado, deitando sua cabeça no meu ombro.

Esse é Mingi, meu melhor amigo. Ele é o meu primeiro amigo que fiz aqui. Mingi é meu porto seguro, sei que posso contar com ele e ele pode contar comigo.

Sofia: O que foi, Mingkai? - Pergunto para o garoto ao meu lado. -

Mingi: Estou com dor nas minhas costas! Precisei pesquisar mais sobre o caso do Kim Do-yun... O homem que morreu misteriosamente, sabe?

Sofia: Sei... Mas por que foi pesquisar esse caso, Amanda não iria arquivar?

Mingi: Parece que ela mudou de ideia. Me disse que a morte do Lee pode ter alguma ligação com a do Do-yun.

Sofia: Não vejo nada de igual nos casos. Um humano que provavelmente nunca viu um vampiro e um vampiro traficante... Como teria ligação?

Mingi: Não sei... - Ele diz levantando sua cabeça do meu ombro. - Pergunta para a desalmada da sua meia-irmã. - Sorrio e nego com a cabeça. -

Sofia: Melhor ir para o dormitório descansar, Mingkai.

Mingi: Eu vou, só que depois, antes preciso ver uma última coisa... Só vim ver como está.

Sofia: Eu estou bem, Mingkai. Obrigada por se preocupar! - Ele sorri. -

Mingi: Só estou retribuindo um terço do que você faz por mim. Bem, tenho que ir. Te vejo depois, baixinha.

Ele diz se levantando do sofá. Antes de ir, beija minha testa. Quando finalmente o garoto sai do cômodo, solto um longo suspiro. Então o que a senhora disse realmente é real... Pego meu celular, o desbloqueado.

Mark

Sofia: Mark, sabe me dizer se Amanda ainda está na cena do crime?

Mark não demora a me responder.

Mark: Não, ela chegou às 16h, passou na minha sala para falar comigo, mas já se enfiou no laboratório.

Não deixo de bufar e revirar meus olhos.

Sofia: Ela pelo menos comeu algo?

Mark: Não que eu saiba... Eu me ofereci para pagar, mas mesmo assim ela não aceitou. Estou indo levar algo para ela.

Sofia: Não, deixe comigo. Preciso conversar com ela.

Sofia: Eu agradeço pela sua preocupação com ela, você é mais responsável que a própria.

Mark: Eu tenho que ser, se depender dela, ela morar naquele laboratório.

Sorrio com sua mensagem.

Mark: Bem, vou deixar você agir suas coisas. Tenha uma boa tarde!

𝑇𝐻𝐸 𝐷𝐸𝑆𝑇𝐼𝑁𝑌Onde histórias criam vida. Descubra agora