• 𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍 𝐈𝐒 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 •

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Oi de novo! O capítulo foi revisado, mas alguns erros podem ter passado batidos, desde peço desculpas por isso. Espero que gostem! ❤

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Após os acontecimentos envolvendo Vecna, mundo invertido, mortes bizarras, perseguição e acusações, o grupo se reuniu na cabana de Jim Hopper para uma espécie de noite da conversa.

Havia muito a ser dito por eles, muitas histórias, descobertas e como foi que eles acabaram lutando juntos mesmo sem estarem no mesmo lugar.

Joyce havia feito uma espécie de aperitivos para que eles pudessem comer e o bom garoto Argyle preparou pizzas para o grupo inteiro.

Quer dizer, quase inteiro.

Faltavam quatro pessoas importantes naquela sala.

Maxine — Max — estava no hospital, conectada à aparelhos que mantinham seu corpo vivo e com os membros superiores e inferiores cobertos por gesso, pois havia quebrado durante a quase morte da garota.

Lucas Sinclair estava lá com ela, a fazendo companhia. Ele sempre estava conversando com ela, lendo alguma história, contando como seus amigos estavam e pedindo para que ela voltasse para eles, mesmo sem saber se a garota conseguiria o ouvir. A mão de Lucas sempre procurava tocar a da ex-namorada, ansiando sentir alguma coisa além da frieza emanada pela pele dela. Ele tinha esperanças de que ela iria ficar bem e ninguém ousava pensar o contrário.

Vez ou outra alguém ia fazer companhia aos dois adolescentes no hospital. Às vezes, quando a mãe de Max precisava sair, algum adulto assumia o seu lugar. Às vezes, Erica Sinclair largava o que estava fazendo e ia ela mesma passar algum tempo sentada na poltrona desconfortável, apenas para mostrar apoio ao irmão. Às vezes, Jane – ou Eleven como eles a chamavam – trocava de lugar com Lucas para ele descansar, e aproveitava o silencio para tentar contatar a amiga no outro lado. Suas tentativas eram sempre vãs, mas a garota não desistia, ela traria Max de volta de qualquer jeito.

Outra pessoa que não estava ali era Eddie Munson.

Após o plano de Nancy ter falhado por culpa de Jason Carver e seus amigos sedentos por uma vingança injusta, Eddie acabou se sacrificando por Hawkins, a cidade onde era odiado por quase todas as pessoas, mas que não merecia morrer daquela forma, com monstros estranhos invadindo o seu mundo. Eddie havia cortado o lençol que ligava a passagem entre o mundo invertido e a realidade. Ele ignorou os gritos desesperados de Dustin Henderson e pela primeira vez decidiu que não iria fugir.

Talvez tivesse sido uma escolha estúpida enfrentar sozinho um exército de demobats criados por Vecna. Talvez ele soubesse que ser um herói de verdade requer fazer sacrifícios aos quais as consequências muitas vezes não tem volta. E Eddie genuinamente achou que era o seu fim quando assistiu os morcegos gigantes criarem uma espécie de tornado em volta de si. Ele verdadeiramente acreditou que aquele seria seu último momento com vida quando sentiu a primeira mordida, que queimava como o fogo do inferno em sua pele. Ele sentia o sangue escorrer e banhar sua camisa e calça a cada dentada que lhe era dada por aquelas coisas, mas ele lutou.

Lutou até entender que não precisava mais lutar, que não tinha mais forças para lutar, ele lutou até ver que, por algum motivo milagroso, os morcegos gigantes haviam berrado e despencado no chão. E Eddie acreditou veemente que aquilo era um sinal de que eles haviam vencido.

Foi só quando Dustin Henderson correu até si, gritando desesperadamente, pedindo por uma ajuda que ele sequer sabia se chegaria, que Eddie percebeu que pela primeira vez em sua vida havia um pessoa – além de seu tio Wayne – que se importava com ele.

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