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Depois daquele momento cada um foi para seu canto, ninguém tinha coragem de falar algo, foi depois daquele dia que eu resolvi voltar para minha cidade natal para se despedir da minha irmã, eu acreditava que devia isso a ela, a culpa ainda me consumia mais do meu ser, mas, eu também sabia que não podia deixar minhas coisas em Paris como eu fiz quando resolvi deixar meu passado em Seul, mas, eu queria ir, então eu me vi como no passado, quando eu fui embora, com medo, talvez sozinho como antes, eu não queria deixar ninguém outra vez, mas, na verdade eu sabia que não queria deixar ele outra vez e eu sabia que dessa vez seria mais doloroso se eu o deixasse partir sozinho.

Ele estava sozinho não tinha mais uma pessoa ao seu lado, eu estava livre para fazer ele meu, mas eu não tinha coragem, não depois daquele pequeno momento que vivemos, a imagem da minha irmã também ficava na minha cabeça me julgando como se eu fosse um monstro por estar pensando em ficar com seu marido depois que ela se foi.

Eu não conseguia me ver pensando em outra coisa se não aquilo, eu estava me perdendo cada vez mais em meus pensamentos e isso em um futuro me causaria grandes problemas.

Mas aquela noite ainda fica na minha cabeça, ainda sinto seus lábios nos meus, seu gosto doce, sua calmaria enquanto me tocava pela primeira vez com gentileza, mas depois daquilo ele virou as costas e subiu para o quarto de hóspede sem fala um tchau, no outro dia foi a mesma coisas, a gente não se falou nem uma vez, nossa viagem foi em silêncio paresiamos dois estranhos, mas a gente era dois estranhos na verdade, quando chegamos em Seul cada um foi para um lado e nunca mais te vi, você sumiu como sempre e mais uma vez eu de perdi em uma escuridão.

Eu me vi triste outra vez, eu deveria saber que seria assim, eu deveria saber que tudo aquilo não passou de um momento de dor, um erro que cometemos em um momento de perda, mas eu estava começando a me iludir outra vez e me culpo, me culpo por querer alguém que não é meu, querer alguém que no momento estava mais quebrado que eu.

Na quele momento resolvi deixar tudo de lado e ir para casa, revi meus pais, meus amigos, as pessoas próximas de mim, mas, não era elas que eu queria estar ali e sim ele, eu queria estar nos seus braços mais uma vez, eu estava ficando louco por querer ver ele? Talvez, mas era ele, era a pessoa que eu sempre amei, mesmo com tudo que ele já me fez, ele era quem eu queria ver mais uma vez, era ele quem eu queria abraçar mais uma vez, beijo, tocar, viver tudo o que vivi naquela noite em Paris.

Em um momento de lucidez resolvi fazer o que tinha ido fazer, me despedir da minha adorável irmã, a minha pequena e adorável irmã, lembro de ter colocado uma roupa que ela mesma tinha me dado, uma calça branca que ficava larga no meu corpo com uma blusa rosa, ela me dizia que aquela roupa fazia qualquer pessoa olhar-me e ver um pequeno anjo, quando ela me disse isso eu ri e olhando para aquele espelho mais uma vez eu ri, uma risada de dor, de mágoa e arrependimento.

Eu tinha feito coisas que não deveria, eu tinha apunhalado ela pelas costas e agora eu estava aqui, miseravelmente olhando no espelho e sentindo no direito de ser feliz com a pessoa que ela amava.

Eu me arrependia de ter a deixado nesse mundo frio e injusto, te ter escrito aquela maldita carta, eu queria ter a abraçado uma última vez, mas não fiz, não fiz o que eu mais deveria fazer, que era te proteger como você fazia comigo, eu fui tão egoísta por ter deixa você. E foi assim que eu me vi chorando em seu tumulo, chorei tudo que eu tinha que chorar, falei tudo que tinha que fala, contei tudo, tudo que um dia eu guardei para mim e ao longe eu vi uma borboleta azul, uma pequena borboleta voando e ali eu soube que você me perdoo por tudo que um dia eu já fiz a você e como se soubesse meu coração que estava em pedaços ao chão colou uma pequena porte.

Eu me levantei e limpei minha calça branca e fui caminhando lentamente para fora do cemitério sabendo que naquele momento eu tinha deixado uma parte valiosa que eu tinha esquecido para trás.

''Descansa em paz minha pequena borboleta.''

Quando estava enfrente ao carro eu vi ele, eu vi aquele que me trouxe até aqui, aquele que eu deveria esquecer, mas aqui estava você com um buquê de rosas-brancas em seus braços, um terno preto bem alinhado, eu não consegui parar de olhar você e acho que você também me notou, porque em um instante você virou para mim e mais um vez nossos olhos se encontrou, no fundo dos seus olhos eu ainda conseguia ver a tristeza o arrependimento ainda estava ali e eu sabia que era por ter ia até a minha casa aquele dia, mas uma coisa me pegou de surpresa no seu olhar, você ainda tinha a mesma raiva que tinha quando me conheceu, aquela mesma raiva que eu achei que depois do que passamos em Paris, sumiria nem que fosse um pouco.

Eu era tão tolinho naquela época que fiquei feliz de ter ver mesmo que fosse naquele lugar, eu fiquei tão feliz que sorri, um sorriso inocente e como se o mundo estivesse ao meu favor, você sorrio, um sorriso pequeno, mas sorrio. Eu quis gritar de alegria, quis falar para todo o mundo como seu sorriso era lindo, mas não o fiz, eu te olhei por uma última vez e me virei entrando no carro e dirigi até a casa dos meus pais, eu guardei aquele momento lindo só para mim com medo de alguém o roubasse de minhas mãos.

Chegando na casa dos meus pais eu corri para o meu quarto, eu estava tão feliz, tão radiante que nem parecia que eu fui ver minha irmã, naquele momento parecia que não estava sendo errado eu seguir meu coração quebrado, parecia que eu podia continuar tudo que sempre quis e como uma confirmação a mesma borboleta azul apareceu em minha frente, ela estava ali voando ao meu redor, como se dançasse a própria música e foi como da outra vez, que eu soube que minha irmã me apoiava para continuar minha história de amor.

Eu lembro de ter estendido minha mão para borboleta e ela veio até a mesma pousando, naquele momento eu senti uma paz tão grande, como se tudo que já tinha sentido tivesse sumido quando ela bateu assas e voo para longe de mim, passando pelas janelas abertas e indo para o céu estrelado como seus olhos que um dia eu pude ver. Naquela noite eu dormi como nunca dormi antes, sem pesadelos, sem medos e sem Junji, eu não sonhei com ele e sim com uma linda borboleta azul, naquele sonho era só eu, Yoojung e Hyuna em sua bela forma de borboleta.

E foi naquele sonho que eu soube que tudo iria mudar dali em diante.

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Oiie meus amores, eu espero que vocês gostem!!

Bjss até o próximo capítulo.







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