Submissive

Onze: resistência

Oi, galerinha. Desejamos uma boa leitura pra vcs ❤️‍🩹

Naruto

O dia amanheceu nublado e cheio de trabalho para mim, o que, para Hinata, parecia ser exatamente o contrário. 

Como em um dia — agora — normal, ela foi a primeira a mandar mensagem.

Hinata
Bom dia, Sir.
[Foto]

Olhando seu corpo esbelto, completamente nu, soltei uma risada nasalada. Ela só poderia estar brincando com a minha sanidade.

Estranhamente, já faz uma semana que ela age desse jeito. Sempre em um dia em que não teremos sessão, Hinata me envia um nudes — seja da bunda, dos seios, da sua intimidade ou de todos eles —; simplesmente resolveu me provocar com fotos e vídeos. 

Naruto
Bom dia, baby.
Acordou mais gostosa e inspirada?

Hinata
Acordei com vontade de sentar em você, senhor.

Engoli em seco. 

Gosto quando ela é um pouco mais ousada, afinal, foi isso o que me atraiu nela: sua ousadia, confiança e sinceridade; no entanto, algo não estava certo. Conheço ela o suficiente para saber que, se tomou esse tipo de atitude, é porque tem um objetivo em mente.

Naruto
Guarde esse fogo, querida, hoje não teremos sessão.

Se ela também me conhece, saberá que isso é um aviso.

Deixei o celular de lado e ajeitei minha gravata; estava ficando com calor. O sangue indo para onde não deveria.

Respirei fundo e, enquanto olhava o notebook, meu celular vibrou novamente, em cima da mesa.

Hinata
Só darei aula até 12h00, que tal almoçarmos juntos?

Pensei por alguns instantes e suspirei profundamente. Estamos no início da semana, mas talvez não seja um problema.

Naruto
Claro. Te buscarei neste mesmo horário.

(...)

As horas estavam passando tão lentamente que quase me senti torturado. Assinei o último papel, que deixei separado para antes do almoço, e saí do escritório.

A Hyuuga já me esperava e entrou no meu carro instantes depois de eu estacionar.

— Está cinco minutos atrasado, Sir — falou, divertida, enquanto colocava o cinto de segurança.

— Só pode ser impressão sua, baby, pois eu nunca me atraso. — Dou uma piscadela e volto a dirigir. Sinto seus dedos passearem pelo meu ombro enquanto seu rosto está virado para a rua. — O que está acontecendo com você? — Perguntei sem olhá-la e senti seu olhar em mim.

— Do que está falando? — Fez-se de desentendida. 

Assim que parei o carro no semáforo, olhei-a com a sobrancelha arqueada.

— Quer que eu entre em detalhes? — Aproximei meu nariz da sua bochecha, que começava a ficar vermelha. — Não, quer saber? Vou esperar sua boa vontade de me contar. — Afastei-me, mas deixei uma mão na sua coxa.

Seu corpo ficou tenso até estacionarmos na frente do restaurante. Peguei sua mão, a guiando até uma mesa. Hinata é pequena comparada a mim e sinto que posso passar segurança quando andamos assim, de mãos dadas. Nada tão íntimo como transar com ela.

Depois de almoçarmos, a Hyuuga pediu morango com leite condensado de sobremesa, e eu decidi falar sobre a viagem que tinha em mente.

— Iremos viajar na próxima semana.