Dez: diabinha

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Olá, pessoas.
Boa leitura 😎✨

Não acredito que ele quer comer sua bunda! — Ri da sua exclamação enquanto levava a garrafinha de água à boca.

— Uau. Tão delicada, Saky. — Imaginei-a revirando os olhos. — Bom, a gente não conversou sobre isso de forma direta, mas — abaixei o tom de voz — eu cheguei ao ápice com ele mexendo lá.

“Ápice”? Quem usa essa palavra hoje em dia?! É “gozar”, Hinata! Você gozou enquanto ele dedava seu segundo buraquinho.

Dei um sorriso forçado para uma mulher que passou ao meu lado e, provavelmente, conseguiu escutar a última fala. Não ligar para a Sakura quando for caminhar na praça: anotado.

— Eu realmente espero que você não esteja em um local público. — Ela riu.

Jamais estaria entre pessoas às seis e vinte da manhã. Prezo pela minha paz. — Bufou. — Vai, continua. O que aconteceu depois do super sexo meio-convencional (porque eu tenho quase certeza de que não foi uma sessão, e sim um alívio da tensão sexual entre vocês dois)? 

— Fiz amizade com a governanta e, para fechar o dia com chave de ouro, Eliza tocou naquele assunto delicado. — A linha ficou silenciosa por alguns segundos. — Saky?

Hina, me diz que essa vagabunda, descarada, não tocou no seu maior gatilho!

— Tudo bem, não vou dizer.

Manda o endereço dela agora! Eu quero deformar o rosto dela e cortar a língua e…

— Calma! — Gargalhei. — Naruto a demitiu.

Pelo menos isso, né! E então, como ele reagiu?

— Ficou quase em choque. Agora vai me levar para consultar, disse que é algo sério.

E você? — Sua voz soou leve.

— Eu chorei. Muito. — Sentei em um banco e suspirei profundamente. — Ele me acolheu como se eu fosse uma criança de dois anos, me banhou e me pôs pra dormir. Nunca achei que alguém, além de você, faria isso por mim. Sei que um Dominador deve se preocupar com a saúde mental da sua Submissa, mas pareceu tão… espontâneo.

O que está achando da interação de vocês?

— Melhor a cada dia. — Sorri, boba. — Ele me passa segurança para eu ser eu mesma. Estamos estabelecendo uma amizade além da relação “D/s” e parece que nos conhecemos há anos. Minha vida mudou nesse um mês sendo dele.

Quem diria que uma noite numa boate mudaria sua vida dessa forma.

— Surreal. — Olhei para o meu relógio. Vou voltar para casa, ainda tenho que trabalhar.

Como está o desenvolvimento daquele seu novo aluno, o Kawaki?

— Sem grandes mudanças, mas ele já confia um pouco mais em mim — respondi, entrando no carro e colocando a chamada no viva-voz.

Que bom! Você é boa com crianças.

— No fim, é mais sobre saber acolher e lembrar que se tratam de crianças, são mais vulneráveis que adultos. Principalmente na situação dele.

Posso ver que seguiu meus conselhos fielmente.

— Sim, senhorita Haruno!

Ótimo, continue assim. Bom, eu vou terminar meu café. Talvez nos encontremos na escola. Beijos!

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