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Quando me virei para a varanda, vi Amenadiel me encarando, ele guarda suas asas e vem até mim.
- O que você quer aqui Amenadiel?- perguntei mesmo sabendo a resposta.
- Nossa, é assim que recebe seu irmão favorito?- sorri debochando de mim.
- Fala logo, idiota.
- Vim te buscar, já que você não volta por conta própria, e já está a alguns dias aqui, papai ordenou que eu viesse te buscar.
- E-eu não quero ir.- falei com receio.
- Não seja tola, pegue logo suas coisas e vamos embora. - me olhou com superioridade.
- Eu não quero Amenadiel, aqui é tão bom, não tenho que ficar para cima e para baixo cuidando dos humanos, posso fazer o que quiser sem ninguém me julgar, pegar quem eu quiser, fazer tudo.
- Olha o que você se tornou Layla, está uma verdeira fanática no mundo humano. Pouco me interessa se você quer ou não, você vai comigo e acabou.
- Você não pode me obrigar, eu não quero ir embora daqui, eu me sinto bem e livre aqui na terra, apesar de amar minha vida celestial, eu não vou voltar. - Falei firme.
- Vai, você vai sim.- Amenadiel me pegou pelo braço e saiu me puxando para a sacada do apartamento de Uriel. Tentei me soltar, mas não conseguia, Amenadiel apertava meu braço com muita força. Por um momento, tomei coragem e acertei um soco em seu rosto e ele me empurra pra trás fazendo eu bater as costas na parede.- Está louca? Você é uma decepção para o papai, se tornou uma bastarda, está se corroendo como uma humana!!!- Amenadiel começou a me enforcar, e não conseguia sentir mais o chão.
- Amenadiel larga ela- Uriel se mete na briga e é ignorado.- Eu mandei você soltar ela porra!- Uriel acertou socos no rosto de Amenadiel, fazendo ele me soltar, e eu caí no chão. Vi sangue escorrendo no rosto de Amenadiel e em seguida ele revidou os golpes de Uriel. Pegou Uriel pelo pescoço e o arremessou longe. Me levantei do chão, e fui pra cima de Amenadiel novamente, na tentativa falha de acertar outro soco nele, ele me dá um mata leão, deixando minha visão turva e tudo escureceu.
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Acordei com uma claridade no meu rosto, e sendo carregada para outro lugar. Me colocaram em uma cadeira, e quando me dei conta, estava de frente com meu pai. Puta merda, eu estava no céu de novo.
- Papai, e-eu posso explicar, é que...é- eu estava nervosa, e não vinha nada em minha mente, não sabia como iria me explicar.
