05

409 38 18
                                    

LAYLA
Miami

Eu e Uriel fomos em direção a uma mesa, onde tinha uma garrafa de bebida, presumi que era tequila, algumas fatias de limão e um pratinho com sal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu e Uriel fomos em direção a uma mesa, onde tinha uma garrafa de bebida, presumi que era tequila, algumas fatias de limão e um pratinho com sal. As pessoas em volta, riam, brincavam, dançavam, e outras na frente da mesa, gritavam enquanto outras pessoas chupavam limão e tomavam uma dose de tequila.

- Vai Layla, sua vez.- Uriel me empurra para o meio daquelas pessoas, me animando. Pensei em negar centenas de vezes, mas hoje não, eu saí para me divertir e me despedir da terra. Minha última noite em uma festa.

Fui até perto, e peguei um copinho, todos começaram a gritar "Vira, vira, vira", Uriel fez um gesto para eu lamber o sal, tomar a dose de uma só vez, e depois chupar o limão. Alguns gritavam e o Uriel ria da minha careta.

Ficamos mais um tempo lá, e depois nos juntamos as pessoas que estavam na sala principal, em um sofá grande em formato de L, tinha algumas pessoas sentadas conversando, bebendo, e em uma mesinha no centro da sala, tinha algumas carreiras de cocaína, alguns baseados no canto e na parede uma prateleira enorme, com garrafas de whisky. Uriel foi até um homem, o cumprimentando, ele me chama com gestos e vou até ele.

- Essa é minha irmã, Layla, esse é Vicent, mas chamamos ele de Vinnie.- Uriel me apresenta a um homem alto, loiro, de olhos cor de mel, boca rosada e carnuda, ele tinha um piercing no nariz, e um corpo totalmente definido, ele vestia apenas uma bermuda. Sua beleza era impossível de ser ignorada, seu olhar marcante me prendeu a ele, mas o que prevaleceu naquele momento, foi um sentimento de que já vi ele em algum lugar, e não foi em Miami.

- Ah, oi, meu nome é Layla, prazer.- me aproximei dele e beijei sua bochecha. Ele me segurou com força durante o abraço.

- Prazer é só na minha cama, Layla. - cochichou baixo em meu ouvido, e me deu um beijo na bochecha. Uriel saiu de perto de nós, simplismente do nada, e ele me guiou até um canto do sofá, onde não tinha muita gente.

- Você tem quantos anos?- me perguntou colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- 19, e você? - eu tenho 119 de anos, sou antiga, eu sei, mas não posso falar que tenho 119 anos para ele.

- ah, 23. - continuamos conversando e entre a conversa, rolava alguns flertes e cantadas, ele começou a beber, e eu preferi me conter.

Começou a tocar umas músicas brasileiras e todos começaram a se animar. Me lembro perfeitamente de algumas, passei uma temporada no Brasil a algum tempo atrás, estava resolvendo assuntos celestiais , mas já presenciei alguns shows. Decidi pegar apenas um copo de whisky, não quero ficar igual ontem...

Enquanto balançava meu corpo junto com as pessoas a minha volta, segurava um copo de whisky na mão, e aos poucos dava um gole, sentindo o álcool descer queimando minha garganta, era uma sensação ótima, me sentia entorpecida.

The devil in my eyes /Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora