era pra ser

realidade

Mais um capítulo saindo do forno e já aviso: se preparem por que está tenso! Eu não esperava isso desse capítulo mas de novo só veio.

Mais tarde trago mais um pra vocês!!!

Boa leitura chuchuzinhos!!!

POV S/N

Acordei e o tempo estava nublado, parecia que ia cair uma forte chuva em algumas horas. Joseph já estava na cozinha, então me levantei, troquei de roupa e fui ao seu encontro. O mesmo estava passando uma manteiga de amendoim no pão, me aproximei dele depositando um beijo na sua bochecha mas ele pareceu não se importar muito, peguei uma fatia de pão e imitei seu jesro comendo em silêncio.

Após nossa refeição descemos do trailer nos separando e nos encontrando com o resto do pessoal do elenco, eles não pareciam com pressa então talvez as gravações tenham atrasado de novo.

Por um momento perdi Joseph, pra onde olhava não conseguia encontrá-lo, até e que o vi perto de uma árvore mas gostaria de não ter visto. Ele e a tal loira estavam se atracando, trocando um beijo quente, fazendo meu coração acelerar tanto que eu pensei que iria parar a qualquer momento.

Corri de volta pro trailer com raiva e magoada, assim que me sentei no sofá pra me permitir chorar ouvi barulho de tiros e gritos, espiei pela janela e tudo oque eu vi foi sangue e corpos, inclusive o do Joseph, o desespero tomou conta de mim, não, não o homem que eu amo. Quando fui me levantar pra tentar socorrer ele o atirador apareceu, vindo em direção ao trailer, corri pra tentar me esconder mas ouvi o barulho do trailer sendo arrombado, vi ele levantando a arma em minha direção.

- hey, hey S/N, acorda, é só um pesadelo, acorda bebê.

Dei um salto na cama vendo a cara de preocupado do Joseph em cima de mim

- calma, tá tudo bem, foi só um pesadelo – ele disse me abraçando enquanto fazia carinho no meu cabelo.

Respirei aliviada no seu peito por tudo não ter passado de um sonho ruim, o beijo, os corpos, a arma, tudo um pesadelo.

- obrigada por me acordar. – falei ainda abraçada a ele

- tudo bem, você estava ofegante, pensei que estava tendo um sonho muito bom mas depois você começou a tentar gritar, achei melhor te acordar.

- obrigada Joe, sério, foi horrível.

- quer conversar sobre isso? – ele disse me soltando

- não, tudo bem, você tem que descansar.

- vou ficar acordado, eu sei como é ruim ter pesadelo, não vou te deixar sozinha (o) – ele disse pegando uma garrafa de água que ele sempre deixa do lado da cama e m entregando – bebe um pouco, vai ajudar.

- resumidamente, você estava se agarrando com a loira bem na minha frente e depois um atirador entrou no acampamento e fez um massacre, matou a todos, inclusive você. Foi horrível te perder duas vezes. – falei bebendo a água logo em seguida percebendo oque eu tinha acabado de falar – quer dizer, eu sei que você não é meu, a gente nem tem nada, mas.. ah esquece eu só tô piorando as coisas.

Ouvi ele rir e por isso pude me tranquilizar só um pouco, pelo menos ele não havia ficado bravo com o que eu disse, mas ainda assim era constrangedor.

- tá tudo bem, eu entendo, vou aproveitar que nós dois estamos com sono e no meio da madrugada onde nada parece real e vou admitir que eu tenho medo de te perder embora você também não seja minha. É ruim imaginar uma vida onde você não está nela, eu já me apeguei muito em você, mesmo não devendo.

- por que acha que não deve se apegar a mim? – perguntei deitando no seu peito

- tenho medo do que vai acontecer quando as gravações acabarem, moramos em estados diferentes, sua agenda é uma loucura, a minha também vai começar a ser, além de que e se estivermos misturando ficção e realidade? E nossas vidas parecem ser tão diferentes, você é uma pessoa pública, as pessoas te conhecem e sabem sobre você, eu já sou tão reservado, não quero estragar isso em você.