O CRIME PERFEITO ( Reescrevendo )

9: infidelidade

Juliana

meus olhos sentiram ardência quando forcei abrir eles, tentei me levantar mais um braço forte estava agarrado firme na minha cintura. Virei o rosto e sorrir ao ver ele.

Nicolas.

Tivemos um tempo muito bom, tirei o braço dele cuidadosamente para ele não acorda e sair do quarto seguindo até o banheiro sem roupa mesmo.

Olhei meu reflexo que estava até boa, deve ser o fato que faz tempo que não faço sexo. Logo arregalei meus olhos nervosa, a camisinha.

Me deixei levar pelo momento que esqueci da camisinha, e também uma sensação de culpa invadiu meu peito. A morte da minha mãe.

Nem faz um mês que minha mãe morreu e já estou saindo por aí transando com um cara que nem conheço direito e ainda por sinal... Sem a merda da camisinha.

Lavei meu rosto na pia e voltei para o quarto aonde tentava procura meu celular para ver o horário, tinha roupa dele e minha pelo quarto. Perto da calça jogada no chão dele estava o celular que supostamente é dele, andei até ela pegando o celular

e ligando me dando um enorme choque, um choque grande demais.

Na sua tela de bloqueio tinha uma foto dele e Esther, MINHA MELHOR AMIGA juntos.

Balancei minha cabeça tentando afastar esses pensamentos mais tudo batia bem, e agora eu me lembro sim. Uma vez a Esther me disse que estava namorando um cara que era super gente boa e amoroso com ela, não podia acreditar no que estava vendo.

Mais isso não é culpa minha. Ele começou me paquerando e passando cantadas, mais então por que me sinto culpada por algo assim.

Eu trair a confiança da minha melhor amiga, a pessoa que mais confio que sei que nunca faria o que fiz com ela. Transar com o namorado da amiga.

Eu não sei se estava com mais raiva dele ou de mim, dele por namora e dar encima de mim ou eu de ser burra e logo de cara dormir com ele, por mais que minha mente tentasse me convencer que eu não tinha culpa era impossível.

Larguei o celular no chão que fez um barulho mais o mesmo não se mexeu. Peguei minhas roupas do chão

apressadamente e sair do quarto me trancando no banheiro, liguei o chuveiro e entrei debaixo da água quente. Encostei minha cabeça na parede sentindo a culpa vim com tudo e a louca vontade de chorar, nunca irei me perdoa pelo que fiz.

Quando Esther descobrir nem quero saber o que ela pode fazer, e se eu tivesse ao menos a chance de explicar como eu explicaria? Que seu namorado deu encima de mim e eu gostei e fui uma anta de logo de cara dormir com ele.

Eu nunca faria isso com uma amiga. Nunca.

De repente escuto batidas leves na porta me dando um leve susto.

__ ju? Você vai demorar aí? - sua voz era mansa e cansada parecendo que acordou agora-

__ vou... Vou sair daqui a pouco. - falei quase sem voz -

__ não demora princesa.

Que ódio!

(...)

Depois que esfrie minha cabeça desliguei o chuveiro, me sequei e vestir a mesma roupa e logo sair do banheiro.

Andei até a sala encontrando o Nicolas sentado no sofá ainda sem roupas mexendo no celular. Aposto que deve estar falando com

a minha melhor amiga, que nojo desse homem sempre desconfiei que ele era perfeito demais pra ser verdade.

Ele direcionou o olhar até mim sorrindo e vindo até mim com a cara mais tranquila, nesse momento estou com tanta vergonha que não consigo olha ele, se eu não soubesse da verdade eu nem me importaria mais...

__ essa foi a melhor noite que tive em toda minha vida. - ele enrolou seus braços na minha cintura- __ queria repetir a dose.

Ele mordeu o canto dos próprios lábios com um olhar malicioso.

Filho da mãe

Me afastei dele irritada com toda aquela merda que me meti, sair de perto dele esperando eu tomar tomar coragem para tentar olhar em seus olhos. Me virei para ele que estava com a expressão confusa.

__ quando você pretendia me fala que você namora? - batia o pé irritada-

Por um momento pensei que ele iria negar tudo e inventar alguma mentira mas ele suspirou cansado e talvez decepcionado.

__ você viu meu celular? - ele agora estava sério e sentir que seus músculos ficaram

tensos-

Não precisei responder o meu silêncio foi resposta suficiente para ele entender.

__ achou mesmo que iria enganar nois duas?! - alterei meu tom de voz, dessa vez Nicolas me olhava sem entender- __ você namora a minha melhor amiga! - esclareci-

Nicolas ficou sem reação com o que acabei de dizer e não é pra menos, dessa vez ele estava mais tenso e pálido.

__ eu não tive culpa! - ele balançava a cabeça negando- __ como eu iria imaginar que estava transando com a melhor amiga da minha namorada!

Por mais que ele diga isso e esteja nervoso eu não acredito muito nisso.

__ eu não tenho culpa... Isso é culpa sua. - agora Nicolas me olhava com raiva e nojo- __ como pode dormir com o namorado da melhor amiga?

Ah não!

Agora o safado quer botar a culpa toda em mim, não fui eu que comecei com tudo isso. É claro não posso tirar meu corpo fora, eu também tive uma parcela de culpa.

__ como eu iria saber que você era namorado dela! - surtei e mesmo eu não vendo eu devia estar

vermelha de raiva- __ você nunca me falou que namorava! Você que começou a me paquera!

Eu podia ter um pouco de culpa mais não iria deixar que ele colocasse toda a culpa em mim achando que ele foi a vítima.

__ a Esther nunca vai me perdoar... - ele dizia isso mais pra ele, ele voltou a me olhar agora preocupado e com medo- __ Juliana. Você não pode contar para Esther o que houve entre nois.

Por mais que o momento fosse sério eu queria tanto rir do que ele acabou de falar.

__ você só pode tá drogado! - rir ironicamente- __ eu não vou esconder isso da Esther! Ela deve saber a verdade.

__ então vai em frente! Mais lembra que trepou com o namorado da melhor amiga. - seu tom era maldoso- __ acha mesmo que Esther vai perdoar uma traição dessa?

Ele estava certo. A Esther nunca vai me perdoar pelo que fiz e por mais que eu explicasse ela não entenderia.

__ vou fingir que isso nunca aconteceu, eu não falo nada e você não fala nada, todo mundo ganha.

Que inferno. Minha vida toda é
uma desgraça sempre acontece algo ruim. Primeiro a morte da minha mãe, segundo esse lance com meu pai e agora isso...

__ temos um acordo?