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Estava voltando a consciência, abria os meus olhos lentamente me acostumando com a iluminação a minha volta,

Meu corpo doía, não conseguia me mexer, estava conscientemente atento com o lugar a minha volta, era o meu quarto; eu tentei usar a pouca força que tinha nos meus braços e me sentei.

Olhei em volta mais uma vez, era realmente o meu quarto, então isso tudo não passava de um sonho?, eu fechei os meu olhos, minha cabeça estava doendo parecendo que iria explodir, acho que estou com uma fudida enxaqueca, eu suspirei e coloquei a minha mão na cabeça pressionando o local que doía , suspirei novamente, e arrastei até o pescoço, mas quando eu fiz isso eu sentir uma dor violenta, como se eu fosse atingido por uma bala perdida.

Foi quando eu me toquei, isso não foi um sonho! eu tentei me levantar para sair o mas rápido desse lugar, mas quando coloquei os meus pés no chão a minha visão ficou turva e acabei caindo na cama novamente, eu pisquei algumas vezes na chance de recuperar os meus sentidos, eu levantei novamente me apoiando nos móveis que via na frente; o meu objetivo era alcançar a porta e saí o mas rápido daqui.

Levantei a minha mão em direção a maçaneta, estava trancada, olhei a fechadura e estava sem chave eu desesperei mas ainda, andei em passos rápidos até a minha escrivaninha abrindo gaveta por gaveta na esperança de ter alguma coisa que pudesse me ajudar na situação, e tinha! Era meu telefone que minha família tinha me dado por não participar do meu último aniversário, levando o aparelho até meu ouvido.

Tentei ligar para casa do delegado, já que as meninas estão lá, e o telefone tocou e tocou, mas no fim a ligação caiu, não perdendo tempo eu fiz outras ligações, se não me atenderem terei que ligar para delegacia, mesmo que prometemos não comentar dessas coisas para as pessoas.

- Alô, quem fala?

- Nancy!, preciso de ajuda eu fui atacado

- meu Deus! Onde você está, você está bem? Se machucou?

- eu não tenho tempo para explicar! Estou em minha casa, Venha aqui rápido e com armas; chamar ajuda do pessoal.

- Steve o que está acontecen-

- Nancy, Nancy!

Eu olho o telefone em minhas mãos, a bateria tinha acabado, mas quando eu tentei me virar sinto algo em meu ombro e sou brutalmente jogado na cama com algo em cima, quando olhei era ele! Não perdi tempo e levantei o braço e com força dei um soco no rosto dele, mas a única coisa que aconteceu foi o rosto dele virando para o lado; ele envolveu as suas mãos no meu pescoço me enfocando.

- assim você me magoou, Steve, eu estava tão feliz em reencontrar o meu querido amigo, e é isso que recebo em troca? - ele disse apertando mas ainda o meu pescoço.

- Sabe, eu acho que vou aproveitar o que você acabou de fazer, faz um bom tempo que não vejo o pessoal não? Como será que eles estão? - Eddie acabou soltando um pouco o meu pescoço, e fazendo um movimento com uma das mãos.

- Eddie você não é assim - eu disse um pouco fraco e com lágrimas nos olhos.

- Pensava que você era mais inteligente, depois de tudo que aconteceu você acha mesmo que eu continuaria sendo o mesmo?

Eu não disse nada, só continuei a olhar para ele, eu não conseguia acreditar que esse era o mesmo eddie que eu me apaixonei.

- ha!, acho que não vai mais dizer nada não? Então irei direto ao assunto, como você me desapontou terei que te punir - ele faz uma pausa segurando meu queixo - o'que você acha da morte dos seus amigos? _ Ele dá um sorriso de orelha a orelha.

 Um Amor Tanto Psicopata (steddie)Onde histórias criam vida. Descubra agora