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Acordou com sirenes e identificou dois vultos próximos, falando seu nome.

Eram o pai e a mãe.

Mas não podia vê-los, pois sua vista estava escura.

Identificava silhuetas. Da mãe, que parecia mais velha e desmesuradamente triste; e do pai, cujos olhos o fitavam com indisfarçável adeus.

- Tico, no que você estava pensando, filho? Tico, você está me ouvindo? A ambulância está chegando...

Mas não havia mais ambulância para ele, ou ele não poderia esperá-la. Ali, deitado no asfalto, Johnny já não enxergava nada, só sentia um frio estranho do lado direito do abdômen, como se Finn tivesse levado uma punhalada fatal em um órgão vital.

Agora, era capaz apenas de perceber sons. Um, distante, destacou-se.

De alguma janela, uma tevê passava a abertura de sua série de animação favorita:

"A aventura vai começar..."

"

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A Aventura de JohnnyOnde histórias criam vida. Descubra agora