Destino || Nait x S/N ||

2. || Ciúmes

O vento frio passa pelas cortinas finas brancas, a cantoria de Dlet entra pela janela aberta acordando a moça. S/N senta na cama esfregando os olhos, o cabelo curto/longo bagunçado, a moça abaixa as mãos e levanta. Os acontecimentos do dia anterior trás boas lembranças na mente da moça, Ayu convidou S/N para uma festa do pijama quando a loira terminasse de construir o Host da quebrada, Eokor convidou para comer bolo quando terminasse sua casa também.

"Cala a boca, Dlet! São 7 da manhã!", S/N grita inclinando-se na janela do dirigível steampunk, a moça suspira irritada esperando o amigo construtor parar de cantar. Dlet grita o refrão da música, os fones de ouvidos estremecendo pelas batidas da música. A moça geme de frustração e fecha a janela, S/N se afasta e caminha até o baú perto da cama.

A moça abre o baú e pega o moletom c/f e uma calça moletom cinza, estava meio frio por ser tão cedo. A moça tira o pijama e veste a roupa casual. Um leve toque na campainha faz a moça pular de susto, S/N vira caminhando até a porta da frente, as mãos penteando o cabelo rapidamente. A moça abaixa a mão esquerda e gira a maçaneta, abrindo a porta.

"Sim?", S/N franzi a testa procurando quem bateu na porta, a moça abaixa a cabeça e sorri para um buquê de flores de margarida. "Quem mandou isso?", A moça abaixa-se e pega o buquê, os olhos analisando as flores delicadas. S/N levanta e sai da casa, com esperança de conseguir achar a pessoa que deixou o presente. As sobrancelhas franzidas assistindo Dlet dançar com um aldeão, a moça balança a cabeça e sorri voltando a atenção ao buquê. "Se você estiver invisível...saiba que eu amei muito! Obrigada.".

"S/N! Quer ir na Vila Várzea comigo?", A voz rouca do ruivo chama a atenção da moça, S/N se inclina no parapeito do dirigível. A moça sorri para Apuh segurando uma shulker vermelha, o ruivo tinha acabado de reformar a Farm de Madeira. A moça acena com a cabeça e volta para dentro da casa rapidamente. S/N coloca o buquê em um vaso vazio, a moça suspira e sorri. Ela queria muito saber quem mandou aquelas flores.

"Apuh! Quero perguntar uma coisa!", S/N grita saindo da casa e puxando a porta de madeira. A moça fecha a porta e se aproxima das escadas balançando por conta do vento forte. A moça respira fundo descendo as escadas com cuidado, o ruivo franzi a testa guardando a shulker no bolso da calça jeans. Apuh se aproxima da escada e segura, fazendo força para a moça não sair. "Você sabe quem planta flores? Além de você e o Lg."

"Não, por que? Precisa de alguma flor específica?", Apuh pergunta estendendo a mão, a moça segura na mão do ruivo e pula. Pousando, em pé, com um grande baque no chão. S/N nega com a cabeça e passa a mão na bochecha.

"Eu ganhei um buquê de flores, margaridas, e eu queria saber quem foi...não veio nenhum bilhete e eu acho que a pessoa estava invisível.", S/N começa a caminhar para a Vila Várzea, Apuh seguindo atrás ouvindo atentamente a moça reclamar por ter sido acordada por Dlet. O ruivo sorri e se aproxima, ficando ao lado da moça, o ruivo acena com a cabeça, concordando em uma possível trolagem com o construtor barulhento.

S/N cruza os braços reclamando das trolagens de Pedrux, a moça estava chateada por ter sido acordada cedo e nem ter tempo de tomar o café da manhã. Apuh suspira e levanta a cabeça, o sorriso vacila percebendo Nait sentando na casa alçapão ao lado de Pedrux. "Por que ele...está fazendo isso apenas comigo?", Apuh sussurra tentando ficar calmo, S/N engole em seco sentindo as gotas de suor se formarem na testa.

"Veja pelo lado bom, não está cheia de peixes sua casa.", S/N sorri tentando quebrar o clima tenso entre os dois rapazes. Apuh franzi a sobrancelha e nega com a cabeça, os olhos pretos analisando Pedrux com um sorriso travesso. O cientista sorri de forma inocente e levanta.

Nait sorri e levanta, colocando as mãos no bolso da calça preta, o rapaz sorri e pisca. S/N coloca as mãos na boca segurando a risada, o ruivo lança um olhar ameaçador para a moça e caminha para perto do rapaz. "O quê que aconteceu com a minha casa, Nait?", Apuh pergunta com um sorriso forçado no rosto, a moça se aproxima e toca no braço do ruivo.