Tudo que o pai da psicanalise quis foi fazer com que conhecêssemos o inconsciente e o que ele é capaz! Então, a partir de duas grande vertentes, Eros - pulsão de vida e Tânatos - pulsão de morte, ele conseguiu explicar o funcionamento dessas "coisas" na nossa cabeçinha!
A pulsão de vida tem objetivo de atar os laços do psiquismo, o corpo, os seres e as coisas. É o vetor erótico que impulsiona a vida humana. Incrivelmente, as nossas defesas da sobrevivência, que mantem o organismo no estado de preservação e movimento, buscando o sono, o alimento, a excreção de toda matéria tóxica do organismo, buscam a água, o ar e o calor. Assim as pulsões de vida, "Eros", além de abranger as pulsões sexuais propriamente dita, abrange ainda as pulsões de autoconservação. Enquanto eros faz seu contato com outro ser vivo, ele o faz relembrando o contato com o corpo materno.
Freud, em sua obra "Para além do Princípio do Prazer (Jeinseits des Lustprinzips, 1920) - inicia sua abordagem teórica, relatando que os eventos mentais esta automaticamente regulado pelo princípio de prazer, e que o curso desses eventos esta ligado a uma tensão desagradável, onde é buscado pelo aparelho mental a redução dessa tensão, uma evitação de desprazer ou uma produção de prazer, objetivando manter baixa a quantidade de excitação. Quando alguma coisa aumenta essa excitação no aparelho psíquico e sentida como desagradável.
A pulsão de morte é desejo ao estado inorgânico levando a tensão zero. E a tendencia do ser vivo encontrar a calma da morte, o repouso e o silêncio. Compreendendo enfim, que ambas as pulsões - Eros e Tânato - não agem de forma isolada, trabalham sempre em conjunto dentro desse sistema psíquico.
A exemplo disso temos o ato de alimentar-se para a manutenção da vida, embora haja pulsão de vida ela implica-se à pulsão de morte, como temos que comer o alimento, mastigar, digeri-lo e estando presente nesse ato, um elemento agressivo, que por fim em contrapartida temos a conservação de nossa vida.