CHAPTER 3

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Depois daquele episodio em que Tom me beijou naquele beco, ele não me importunou mais, havia se passado quase um mês desde esse incidente e para minha alegria tudo está muito calmo, e as vezes essa calmaria me deixa preocupada, vocês já ouviram falar que antes da tempestade vem a calmaria? Pois é isso me deixa em alerta com o que pode vir e com o que Nádia e Tom estão aprontando.

Finalmente estou fazendo acompanhamento psicológico para que eu possa voltar a restaurar minha saúde mental para dar todo o suporte e todo amor que meu irmãozinho merece, falando nesse gordinho dentro de 3 semanas é o aniversário de 2 aninho dele, pensei em comemorar só eu e ele, mas acho que a professora da creche sentiu tanta pena que deu a ideia de fazer o aniversário dele na própria creche com os amiguinhos dele e eu achei uma ótima ideia.

Finalmente estou fazendo acompanhamento psicológico para que eu possa voltar a restaurar minha saúde mental para dar todo o suporte e todo amor que meu irmãozinho merece, falando nesse gordinho dentro de 3 semanas é o aniversário de 2 aninho dele,...

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(Foto do Andrew)

Hoje decidi comprar todas as coisas da festa para que eu pudesse preparar todas as lembrancinhas e os enfeites para que eu possa fazer tudo com bastante calma, peguei Andrew e as coisinhas dele e chamei um uber para me levar até o Walmart mais próximo da minha casa, vocês devem tá se perguntando se eu não tenho carro, e a resposta para essa pergunta é: Tenho carro sim, porém ainda tenho um certo trauma em relação a dirigir carros então estou tratando todos esses traumas com a psicóloga.

Cheguei no Walmart vou direto para seção de festa, coloco Andrew no chão pois ele já começou a andar, anda com bastante dificuldade mais já anda sem minha ajuda. Soltei ele um minuto que era o tempo que eu pegava os sacos de bombons quando eu procurei por ele não encontrei. Solto tudo no chão mesmo e procuro desesperadamente por ele, quando de repente escuto uma voz conhecida:

- Iai amigão como você está? – Tom fala mostrando o braço para que Andrew vá para seu colo.

Ai Jesus dai-me paciência, respiro bem fundo e vou até ele.

- Solta o meu irmão. – Falo bem grossa com ele.

- Mãmã. – Andrew fala esticando os braços para ir para mim.

- Amor eu já disse eu não sou sua mamãe, eu sou sua irmã – Dou um Beijo no rostinho rechonchudo dele.

- A irmã desnaturada chegou bebê. – Tom fala com a cara de deboche.

- Já te falei que não quero você perto de mim e do meu irmão.

- Darling o fato de eu não suportar você não quer dizer que eu não goste do Andrew. – Vai se aproximando de mim, quando eu penso que ele vai me beijar ele dá um beijo no rosto de Andrew.

- Que foi algum problema?

- Claro que não seu idiota, está pensando o que?

- hmmmmmmm estava achando que eu ia te beijar né? HAHAHAHAHA escuta bem aqui, como você mesma disse, eu nunca mais coloco minha linda e gostosa boquinha na sua. – Tom fala segurando meu queixo e apertando de leve.

- kkkkkkkkkkkkkkkk que linda boca é essa? Quando você está de boca fechada tu fica parecendo um sapo kkkkkkkkkkkkkkk – Falo provocando-o.

- Quando eu te beijei aquele dia nem achou eu parecido com um sapo né Darling!

- Queridinho depois daquele beijo horrível e forçado eu precisei lavar minha boca com água sanitária, agora se me dá licença preciso continuar a fazer minhas compras, passar bem!

Volto para o corredor que eu deixei meu carrinho e as compras no chão, coloco Andrew agora sentado dentro do carrinho para não o perder de vista, pego tudo que preciso e me dirijo até o caixa. Como se eu já não estivesse aperreada o suficiente meu irmão começa a chorar.

- Amor agora não, deixa a maninha passar as compras meu anjo.

De nada adiantou, Andrew abriu o berreiro querendo ir para o meu braço, todo o Walmart me olhando e eu não sabia o que fazer se ninava ele ou colocava as compras para passar.

- Quer ajuda vizinha? – Pergunta Tom.

- Não preciso da sua ajuda – Continuo balançando Andrew enquanto Tom fica me olhando.

- Tô vendo aqui que não precisa, que tal me dá ele eu o levo lá fora enquanto você passa as compras?

- ok Tom, toma ele e se você tem amor a sua vida toma conta dele direto. – Dou Andrew pra ele e na hora aquele pestinha traidor para de chorar.

Em quando Tom distraia Andrew eu terminava de passar minhas compras e finalizava o pagamento, saio para o estacionamento já tentando pedir o uber e nenhum aceitava, me aproximo dos dois.

- Obrigada! – Falo bem baixo.

- Como é que é pode repetir que daqui não conseguir ouvir muito bem. – Aquele idiota falando rindo.

- Obrigado merda, satisfeito? – Digo irritada

- Satisfeitíssimo.

- Merda. – Falo depois de mais um uber cancelar a corrida.

- O que foi agora?

- Nenhum uber aceita minha solicitação.

- Vamos comigo de dou uma carona afinal somos vizinhos. – Tom fala entrado dentro do seu carro.

- Tem como me ajudar a colocar as coisas dentro do carro, Andrew pesa bastante.

- Sorry Darling, já fiz minha boa ação do dia. – E aquele desgraçado sorri.

Mostro o dedo do meio pra ele e com toda a dificuldade do mundo coloco tudo dentro do carro, e finalmente seguimos para nosso destino. Andrew dormiu no meio do caminho tornando tudo mais fácil, então pude tirar tudo do carro sem ajuda de ninguém.

- Valeu idiota. – Falo para o Tom quando ele está quase entrando.

- Hoje chove certeza.

- ãn?

- Me agradeceu duas vezes, hoje vai chover. – Fala rindo

- Ah vai para a casa do caralho Thomas.

Entro com tudo dentro de casa, e assim finaliza esse dia totalmente esquisito. Tom me ajudou diversas vezes e essa bondade dele faz eu me sentir cada vez mais alerta.

Enemies to LoversOnde histórias criam vida. Descubra agora