Capítulo 68

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Setembro de 2021 - Roma, Itália



Any Gabrielly



- Não pode ser!

Edgar parecia estar vendo um fantasma, e por um momento eu acreditei que estava, afinal ele deve ter pensado que eu morri depois de anos.

Demorei dois anos para finalmente estar cara a cara com ele, com um dos homens que acabou com a minha vida. Estava olhando nos olhos da pessoa que me tirou minha mãe, tirou meu filho e o resto de dignidade que eu tinha.

- O que foi Edgar? - Pergunto sendo sarcástica, mas por dentro eu queria chorar, chorar de raiva.

Percebi que ele estava tremendo e negando com a cabeça diversas vezes, sua respiração estava ficando descompensada e o idiota também babaca e chorava.

- Isso não é real, isso não é real... - Ele repetia enquanto chorava. - Eu estou alucinando.

- Non sono allucinazioni, figlio di puttana. - Josh diz na sua língua nativa e isso me fez ficar arrepiada.

- O quê? - Edgar pergunta em meio ao choro.

- Ele disse que você não está alucinando filho da puta. - Digo nervosa.

- Any é você mesmo? Meu Deus eu te procurei tanto. Eu me arrependi de tudo que fiz Any, acredite em mim, eu tentei de encontrar mas...

Cansada de ouvir suas lamúrias, eu lhe dei uma bofetada forte o suficiente para que minha mão doesse, ele rapidamente se calou enquanto eu respirava pesadamente.

- Não tente me enganar seu bastardo, eu não acredito em nada que você fala. Você me dá nojo Edgar, um nojo incomensurável que nem Deus consegue descrever.

- Any...

- Cala a boca... - Digo apertando suas bochechas com minhas unhas, ele grunhiu de dor. - Só cala a sua maldita boca quando eu falar seu nojento... - Falei aquilo pausadamente, nessa altura as minhas lágrimas já rolavam pela minha face. - Eu só queria olhar no seus olhos e perguntar porquê? Porquê você fez tudo isso comigo seu desgraçado? O que eu fiz pra merecer tamanha crueldade?

- Eu...

- Você fodeu com a minha vida, fodeu com meu psicológico e eu nunca, repito, NUNCA irei te perdoar Edgar. - Grito com ele o soltando rapidamente, minha respiração estava descontrolada e eu sentia uma crise forte querer aparecer.

Dou alguns passos pra trás com as mãos no peito, sentia uma dor forte ali. Josh então me envolve num abraço acolhedor e coloca sua mão sobre as minhas.

- Mantenha a calma amore mio. - Ele sussurra em meu ouvido.

- Eu não consigo Josh, não consigo olhar pra ele sem sentir toda dor que ele me causou. - Digo soluçando, Edgar ainda olhava nos meus olhos.

Destinos Cruzados - Beauany ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora