Capítulo 2

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Comentem bastante!!!

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Dezembro de 2018 - Rio de Janeiro, Brasil

Any Gabrielly

Infelizmente, acordei!

Senti uma dor de cabeça surreal seguida por uma dor no corpo todo. Me sento na cama com as mãos na cabeça e lembranças da noite anterior invadem minha memória.

Olho para o lado e vejo o infeliz que me estuprou apagado na cama. Espero que ele esteja morto.

Tento me levantar da cama e sigo para o banheiro que tinha ali. Entro no mesmo e vejo meu corpo cheio de marcas de mordidas e chupões. Meu rosto está vermelho de tanto tapa que levei e havia sangue seco no meu nariz, no canto da minha boca e na testa.

Lavo meu rosto limpando aquele sangue e saio do banheiro vestindo minhas roupas. Vejo o traste despertando e me apresso para sair dali.

- Hey garota espera! - Ele fala mas não ouço ele e saio correndo dali.

Desço as escadas vendo o sol nascendo, o que me fez pensar que ela cedo. Por incrível que pareça minha bolsa continuava no mesmo lugar.

- Garota eu mandei você esperar! - Ouço a voz de Gabriel na porta do quarto e não perco tempo e pego a bolsa.

Saio correndo daquela casa com medo do que ele podia me fazer. Mesmo estando fraca corro até a portaria do condomínio e já vejo um ponto de ônibus. Me sento ali e segundos depois vejo um ônibus vindo mas quando vou entrar ouço passos trás de mim e vejo Gabriel andando até mim com fúria.

- Eu mandei você sair filha da puta? - Ele agarra meu braço.

- Me solta seu idiota! - Tento me soltar mas ele é forte. - Eu te odeio, seu estuprador de merda!

- Olha como fala comigo vadia! - Ele rosna pra mim e sinto meus olhos marejarem. - Eu só vou te dar um aviso...

- Está tudo bem senhorita? - Uma senhora que passava por ali pergunta.

- Está sim, apenas estamos conversando! - Gabriel responde por mim e eu apenas assinto e a senhora sai. - Escuta aqui, se você contar o que aconteceu ontem eu acabo com a sua vida e a vida de toda sua família. Você vai se arrepender de ter nascido... - Ele disse mas logo seu rosto muda. - Aliás, conta. Pode contar, eu quero ver em quem eles vão acreditar. Em mim que sou filho do governador ou em uma bolsista de merda!

- Você é um monstro!

- E você é uma gostosinha! - Disse colando seu corpo no meu. - Eu adorei de foder ontem!

- Eu espero que você morra!

- Pode apostar que se eu cair, te arrasto comigo!

Ele me solta e volta pra dentro do condomínio. Eu entro no ônibus rapidamente e me permito chorar. Eu nunca chorei tanto em minha vida, eu estava devastada com tudo aquilo.

Eu só queria morrer!

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Chego em casa abrindo a porta e vendo minha mãe na sala com um olhar preocupado. Assim que me olha seus olhos se enche de lágrimas.

Destinos Cruzados - Beauany ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora