Capítulo 66

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Hi...

Ok... Eu super acho que a música da mídia combina um pouco com esse capítulo. Então se possível, escutei a música enquanto lêem.

Votem e comentem bastante, isso me motiva a continuar a história

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Setembro de 2021 - Roma, Itália


Any Gabrielly


Uma coisa que eu aprendi durante esse tempo que estou grávida é que misturar doce e salgado nunca é uma boa ideia, e a prova disso é eu estar debruçada na privada vomitando mais um dos meus desejos bizarros.

- Eu te avisei que misturar pepino e doce de leite era uma péssima ideia. - Mamãe disse enquanto fazia carinho em minhas costas.

- Não pude evitar, parecia gostoso na minha imaginação. - Digo me levantando com um pouco de dificuldade, minha barriguinha de 7 meses não ajudava muito. - Você tinha esses desejos quando estava grávida de mim?

- Acredite minha filha, sua avó passava o maior perrengue comigo.

- Eu posso imaginar... - Digo me após lavar a boca.

- Já tem um nome em mente?

- Bom, se for menina eu quero que se chame Emilly e se for menino quero que se chame Christoffer. - Falo feliz por finalmente compartilhar isso com alguém.

- Uma boa escolha para os nomes minha filha... - Disse vindo ao meu encontro. - Eu te amo Any, nunca se esqueça disso.

- Também te amo mamãe.

Flashback off


Com um pouco de dificuldade, abro meus olhos observando o local onde estou. Minha cabeça lateja de dor e tudo piora quando me sento na cama, o céu estava claro indicando que era dia e pela claridade, pude ver que o quarto era o meu e do Josh, eu estava usando apenas uma blusa dele que ficava como um vestido em mim.

Após alguns minutos minha mente parece se organizar e eu me lembro do motivo da minha dor de cabeça repentina e no desespero que me consumia saio apressadamente do quarto a procura do meu filho.

Meu filho!

Me lembrar de tudo doeu, doeu como se eu fosse agredida milhares de vezes até a dor me consumir por completo mas saber que finalmente depois de anos meu filho estava comigo e não em perigo me trazia uma paz imensa ao meu coração. Eu não via a hora de pegar ele nos braços e dizer que eu o amava, que eu o amava com todas as minhas forças, que nunca mais eu iria perde-lo e que o protegeria sempre e pra sempre.

Agora nesse momento nada mais importante, apenas nós.

Fui até seu quarto mas não o encontrei como imaginei, então desci as escadas correndo a ponto de cair. A casa estava em silêncio e isso me assustou e de repente um medo me consumiu, um medo avassalador de novamente ter perdido ele. Com a respiração ofegante procurei pelo primeiro andar todo deixando a cozinha por último, entrei lá aliviada por ver Olga mexendo alguma coisa na bancada da pia.

Destinos Cruzados - Beauany ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora