Capítulo 5

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"Doce, mas sou durona, exatamente o que quero ser
O que eu quero ser, exatamente o que eu quero ser
Eu não te conheço, mas sou exatamente o que quero ser"

Nice To Meet Ya
Meghan Trainor

Mel Brown

Estava com uma dor de cabeça muito forte, obviamente pelo fato de abrirem a porta no meu rosto. Eu não conseguia acreditar nisso. Ainda recebi um roxo na testa de presente. E pra completar, Scott pediu pra eu fechar a cafeteria enquanto os outros estavam liberados. Será que ele me odeia? O que ele estava querendo comigo? Vou pedir um aumento e horas extras amanhã mesmo.

Estava na cozinha e parecia que todos haviam ido embora e fui para o salão principal para começar a arrumação. A sorte que hoje eu não teria aula porque eu queria saber quem iria ficar pra arrumar.

Vi o homem que havia jogado a porta no meu rosto, sentado, mexendo em seu celular. Decidi não incomoda-lo e fui estourando as bolas.

– Olha, você me desculpa novamente – Ele disse enquanto estava digitando algo em seu celular

– Eu já disse que tudo bem – falei enquanto estourava as bolas.

– Você tá com roxo enorme no rosto – Ele disse levantando e indo em minha direção.

E meu Deus que homem!

– Eee.. tô mesmo – gaguejei – Mas passo uma pomada que vai melhorar – Ele ia colocar a mão no rosto e eu automaticamente me afastei indo em direção a parede cheia de decorações.

– Desculpa, era só ver como estava – Ele disse – Qual seu nome mesmo? – Ele disse puxando assunto

– Melissa, mas me chama de Mel mesmo – disse tirando as decorações da parede – e o seu?

– Christopher, mas todo mundo me chama de Chris – Ele disse pegando o seu celular e tentando fazer alguma coisa

– Só apelidos por aqui então – falei rindo fui em direção a cozinha para pegar minha mochila e ir embora da cafeteria.

– Isso aí – ele disse – Onde você mora mesmo? 

Eu estava na cozinha e ouvi isso e confesso que fiquei com um pouco de medo, nem sabia quem era ele. Embora fosse bonito demais, nunca vi esse homem na minha vida.

– eeee.. por que você quer saber? – eu falei em direção a porta de saída e desligando as luzes.

– Já que você disse que não precisava ir ao hospital, nada mais que justo eu te deixar em casa né? – Ele disse abrindo a porta pra mim.

–Ah, não precisa se incomodar não, é sério – fui fechando a porta, pegando a chave e trancando.

– Olha, por favor aceita. – Ele falou olhando pra mim com aqueles lindos olhos azuis. – É o mínimo que eu posso fazer depois do roxo em sua testa.

– Olha, eu nem te conheço, você pode ser legal mas pra mim é esquisito eu aceitar uma carona sua – Falei dando os ombros e andando – além do mais, eu moro aqui perto.

– Então te acompanho até em casa – Ele disse e já estava me irritando com tanta insistência

– Você é bem insistente né? – Eu disse e ele assentiu

– Nossa, como você adivinhou? – Ele falou e tirou uns óculos escuros e um boné da mochila e os colocou.

– Por que você tá colocando um óculos escuros uma hora dessas – perguntando franzindo o cenho

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