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s/n hoover

Desci do carro de forma desesperada assim que paguei o motorista. Aquele era o melhor hospital de Sidney e eu tinha certeza de que Christopher estava lá.

Assim que me aproximei da porta, ele saiu de dentro do local. Estava com um braço engessado e seu rosto... perfeito! Seu rosto completamente comum estava com alguns arranhões, perto dos olhos e da boca.

– S/n! – ele sorriu animado – Mãe, eu já vou para o carro, okay?

– Não demore! – a mulher elegante disse com autoridade, em seguida sorriu para mim e se afastou.

– Eu sabia que você iria se preocupar comigo – ele riu convencido.

– Eu na verdade vim aqui para... visitar a minha avó.

– Sua avó morreu faz mais de um ano, você não sabe mentir – como ele sabia daquilo?

– Só vim aqui porque joguei aquela praga em você, foi só o peso da consciência.

– Vou fingir que acredito – deu de ombros – Você está a pé? Minha mãe pode te dar uma carona.

– Não precisa! Eu vou chamar um uber.

– Não vai negar o pedido de um jovem que quase quebrou o braço, não é? Não se esqueça de que foi culpa sua!

Graças a chantagem emocional que ele decidiu fazer, acabei aceitando a carona. Havia sido completamente constrangedor estar no mesmo carro que a mãe dele enquanto Christopher fazia algumas piadinhas de mal gosto sobre a nossa relação, eu so queria morrer enquanto a mulher ria das idiotices do garoto.

Só então percebi que estavamos em um condomínio luxuoso. A casa dos Vélez's parecia mais um palacio, mil vezes maior do que a minha humilde casinha. Eu estava deslumbrada com tanta luxúria que mal percebi a situação.

– Ei! Por que me trouxe para a sua casa? – cruzei os bracos irritada, assim que a mãe dele entrou na casa.

– Tem uma coisa aqui que pertence a você, eu só quero devolver.

Mesmo que eu não confiasse no garoto, resolvi entrar na sua casa afinal minha pequena arma de choque estava na bolsa pronta para ser usada. A casa era ainda mais luxuosa por dentro e eu havia feito questão de reparar em cada detalhe.

Logo estavamos subindo as escadas para entrar em seu quarto e era óbvio que eu havia ficado perto da porta, enquanto ele ria da minha atitude.

— Você age como se eu fosse um estuprador.

— Eu não te conheço! Quem me garante que você não é?

— Não vou fazer nada que você não queira — ele piscou, fazendo com que eu revirasse os olhos e cruzasse os braços.

— O que você ia me entregar? Preciso ir para casa!

— Pode me ajudar com a gaveta? — ele me encarou.

Bufei e então caminhei até a sua escrivaninha, eu jamais o ajudaria se o seu braco não estivesse engessado. Enquanto eu puxava a gaveta, reparei que ele estava totalmente próximo a mim, nossos corpos estavam literalmente colados e ele usou sua mão não machucada para segurar o meu rosto.

Você é linda – ele sorriu, enquanto encarava os meus lábios. Minha única reação foi empurra-lo pelo peito com toda a minha força.

Eu hein garoto, me erra!

𝙑𝙄𝙍𝙂𝙄𝙉 𝙂𝙄𝙍𝙇; ᶜʰʳⁱˢᵗᵒᵖʰᵉʳ ᵛᵉˡᵉᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora