Cap. 1 - Poesia, estranha-me!

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1 Poesia reprimida (devo me apresentar)


Eu sou quem dá sentido!

Sou a única promessa

a ser cumprida.

Sou quem chega

despercebida.

A poesia descabida.

A última vela na festa

da despedida.

Você sempre precisou de mim.

Sou o adeus da sua partida.

Agora...

Agora minha existência está

ameaçada, suprimida,

necessidade reprimida

pela vida corrida

dessa modernidade que nos liquida!

Ouça-me,

leia-se.

Sou poesias da sua vida.

(Daqui pra frente, todas as poesias neste mesmo capítulo, pra você não ter anúncio toda hora que troca. Depois mudo. Só a última no 2º capítulo.

Leia com atenção, tudo tem sentido. Descubra porque ela precisa de você.

Aceito sugestões).

2 VAMOS JOGAR? (FASE 1)

Ah, você morreu! Game over! Começa de novo!

Vivo, morto, vivo, morto, vivo morto vivo

Silêncio!

Que eu não aguento mais!

Nasceu! É meu filho!

É menino! É menina!

Meus amigos, meus Amores!

A vida! E a morte!

Morte é o contrário da vida?

Não! É o não!

Morte não é

Morte é um não! Vida é um sim

Morte não é o contrário,

é só mais uma parte

sempre no...

Viva a vida,

Os amores,

Amigos, momentos.

Agora

Agora...

Vamos jogar?

3 DE NOVO (FASE 2)

Vamos jogar? Ah, não, eu morri de novo! Game-over! Começa outra vez!
Vivo, morto! Vivo, morto! Vivo, morto!
Outra vida. Outro dia, outro dia eu era tão pequeno, e agora...
Pi pi pi pi piiiiiiii... Morreu!
Nasceu!
É menino, é menina!
O meu filho nasceeeuuuu! Vai se chamar.

Porque as pessoas morrem?
A morte é o contrário da vida?
Acho que não, filha. Não!

A morte é só um não. É só mais uma parte, que normalmente fica no final.
E a vida é um sim. Sim!
Mas viver a morte também é preciso! Isso de viver é necessário!
Viva o hoje em cada toque, os beijos e os abraços!
Viva! Os amigos, encontros sem fins.
Cada momento, agora.
Agora...
Agora...

Ser o jogo!Onde histórias criam vida. Descubra agora