Dreams Island - SUPERCORP

Capítulo XXVI

Kara Zor-El |Point of View

Dois dias se passou e eu ainda estava anestesiada com o que se passou naquele tribunal, Eliza foi embora para Washington e Cat disse que vai tentar convencer ela a fazer terapia, Lena e Allura voltaram a vida delas e deixei a cargo da Lena, contratar a psicóloga da nossa filha. 

Helena estava bem avançada na obra da minha Startup e os cientistas que eu quero contratar, vão demorar mais uma semana para se mudar pra cá.

- Oi Kara. – Bryan me cumprimentou e eu vi ele com um chupão no pescoço.

- Jéssica pegou pesado hein. – falei e ele corou.

- O que vamos fazer hoje? – ele perguntou.

- Você eu não sei, mas eu vou começar a construção da cabana. – falei.

- Posso te ajudar? – ele questionou.

- Eu vou adorar. – falei, percebi que ele quer conversar.

- Eu vou me trocar e lhe espero lá fora. – ele disse.

Eu subi e peguei meu bracelete, onde o Kelex poderia se comunicar comigo e coloquei no braço, vesti uma calça resistente e um coturno, coloquei uma camisa de manga comprida e trancei meu cabelo, desci e encontrei o Bryan com uma calça camuflada, coturno preto e regata branca.

Fomos no depósito de ferramentas da mansão e pegamos dois cintos de ferramentas e varias outras coisas, Bryan carregou um pequeno gerador e para ligarmos as ferramentas elétrica, levamos até uma bancada de corte, caso a gente precise. Helena deixou as plantas e as peças cortadas, ela deixou um pequeno guindaste e eu pedi para o Kelex comandar a maquina. 

Nós dois lemos as plantas e começamos a montagem, Bryan trabalhava bem com marcenaria, eu e o Kelex colocamos as vigas de sustentação no lugar.

- Você vai falar por que está tão apreensivo ou vou ter que adivinhar? – questionei o Bryan.

- Não quero lhe incomodar. – ele disse.

- Bryan, você é meu irmão. – falei. – Estou aqui pra você grandão.

Ele sorriu e me olhou.

- A família do pai da Kate entrou com uma ação para conseguir a guarda dela. – ele disse.

- Posso resolver isso B, Jéssica é ótima. – eu falei.

- Ela quer ir Kara. – ele disse triste. – Ela disse que já morou muito aqui, que lá ela vai ter uma casa só dela e um cachorro, eles seduziram ela com dinheiro.

- Eu sinto muito Bryan. – falei. – Mesmo assim, vocês podem manter ela.

- Eu sei, mas minha mãe está chateada. – ele disse. – Tanto que a Kate já levou as coisas dela pra lá.

- Bryan, eu dou uma das minhas casas pra vocês. – falei. – Ou compro uma aqui pra vocês.

- Não precisa Kara. – ele disse. – Estamos bem aqui e Kate tem direito de escolha.

- Seja lá o que vocês decidirem eu apoiarei. – falei.

Ele ficou montando as paredes e eu fui montar as tesouras do teto, coloquei uma musica alta  e o sol estava pegando hoje, sinal que vai chover daqui há alguns dias. 

- K, se importa se eu tirar a camisa? – Bryan perguntou.

- Só se você se importar se eu fizer o mesmo. – eu respondi.

- Por mim tudo bem. – ele falou e tirou a regata que estava molhada de suor.

Fiz o mesmo, eu estava com top preto, Bryan virou e eu vi dois lobos tatuados na suas costas, me lembrei na hora do Klaus e da Irish, eles eram iguais.