Capítulo VII

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Kara Zor-El Luthor | Point of View

Acordei com a cabeça doendo e com dificuldade de abrir os olhos, por Rao! Eu nem bebi tanto assim. 

Abri os olhos devagar e tomei um susto, eu não estava na minha barraca, estava numa cama de hospital e sozinha.

Rao, Será que eu passei mal durante a noite e Lena teve que me trazer?

Mas eu estava bem, o que será que aconteceu? 

Tentei levantar e minhas pernas não responderam como devia, parecia que eu não as usava a anos, meus braços estavam pesados e havia um acesso no meu braço, tentei falar e minha voz saiu rouca e baixa.

Mas que porra está acontecendo? Onde está a minha esposa?

Vi o botão azul do lado da minha cama e apertei, se não me engano isso ia trazer a equipe de emergência pra cá.

Foi dito e feito, eles invadiram o quarto e se assustaram ao me ver bem, um deles saiu correndo e chamou uma médica.

- Meu Deus! Isso é um milagre. - a enfermeira disse.

Eu olhei confusa pra eles e o médico percebeu.

- Srta. Zor-El, sabe onde esta? – ele questionou.

- S-sim. – respondi e ele me deu água. – Sim eu estou num hospital.

- Ótimo sabe como veio parar aqui? – ele questionou.

- Não sei. – respondi.

- Qual a última coisa que você se lembra? – o médico perguntou.

- Eu me lembro de ontem ter discutido com minha esposa e bebido demais. – ele me olhou espantado.

- Tudo bem. – o médico disse. – Eu vou fazer alguns exames e sua família já está a caminho.

- Cadê minha esposa? Cadê a Lena? – perguntei.

- A srta. Luthor? – ele questionou.

- Sim, Sra. Zor-El Luthor. – eu corrigi.

- Ela virá também. – ele falou e eu me acalmei.

As próximas horas eu me senti um rato de laboratório, estava estranhando as coisas, mas eu não queria acreditar na parte lógica do meu intelecto, eu sou casada e nós nos amamos.

Voltamos para o quarto e me colocaram na cama depois de um banho, meus membros não se moviam de acordo com meus comandos e isso estava me irritando.

Algum tempo depois entrou a Eliza e o médico, ela correu e me abraçou, estava emocionada e agradecendo por eu ter acordado.

- Minha menina. – ela disse e fez carinho no meu rosto.

Mas antes que eu respondesse, Lena entrou de mãos dadas com a Alex e eu explodi de raiva.

- MAS QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – eu gritei. – E AINDA DE MÃOS DADAS COM A MINHA ESPOSA!

- Sua esposa? – Alex disse e Lena me olhou sem entender.

- Kara querida. – Eliza disse paciente. – Você está confusa.

- Não, eu não estou. – falei. – Eu e Lena somos casadas e nos amamos.

- Desde quando vocês são casadas? – minha mãe perguntou.

- Depois que a Alex jogou ela no mar, eu pulei atrás dela. – eu disse. – Como sabem fizemos handfasting na ilha, faz uns quatro anos.

- Ela enlouqueceu. – Alex disse.

- Você vai ver a louca se não sair de perto da minha mulher sua assassina desgraçada. – eu disse com raiva.

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