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PRIMEIRO CAPÍTULO

Sírius, mesmo sendo alguém que raramente se desespera, começava a dar indícios que surtaria em breve

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Sírius, mesmo sendo alguém que raramente se desespera, começava a dar indícios que surtaria em breve. Faziam mais de vinte minutos que se escondera em uma cabine, e até sairia de lá senão fosse os feromônios de antes estarem tão perto, o ômega tinha certeza que seus companheiros estavam do lado de fora do banheiro.

"Eles Também me sentiram, porra!"

Não estava com medo, antes fosse, mas não pôde questionar — silenciosamente — se seus companheiros iam gostar dele, da sua personalidade e de todo o resto. Sírius Black não era um ômega tradicional, pequeno, fofo, gentil ou versátil. Sua altura superava muitos alfas e betas, estava longe de se envergonhar por qualquer bosta, muitas vezes agia sem pensar e acabava se fodendo, sem falar que não abaixava a cabeça para porra nenhuma, seu orgulho e ego bem acima da média. Se algo não lhe agrada, ele expressa de todas as formas seu descontentamento.

Eram alfas fortes, pois Sírius sentiu a intensidade dos feromônios juntos e, como todos sabem, quanto mais forte for o cheiro de alguém, mais vigoroso seria.

Então, que se foda, Sírius tinha receio de não agradar e estava querendo se bater por pensar assim. Ele poderia não ser o sonho de consumo de muitos por aí, mas sabia que tinha seu valor e que, se esses alfas não enxergassem isso, então o problema estava neles, não nele!

— Então por que merda estou tremendo igual um bambu golpeado pelo vento? — choramingou, enterrando a testa na porta branca da cabine. — Porra, eu não sou assim. Alfas estúpidos, tudo culpa de vocês. Saiam daí para que eu volte a trabalhar, não posso ficar aqui para sempre. Tenho que chutar a bunda imunda de Dumbledore, pela deusa!

Sírius deu um pequeno salto ao ouvir a porta principal do banheiro ser batida três vezes.

— Estamos saindo, ômega. Por favor, nos encontre quando estiver se sentindo confortável! — uma voz alta e rouca fez Sírius se tremer todo. Eles ouviram seu lamento. — Siga nossos cheiros, estaremos te esperando.

E assim, aos poucos, os feromônios foram se dispersando, não sumiram totalmente, mas o moreno dentro da cabine sabia que nenhum deles estavam a sua espreita. Suspirou, podendo respirar normalmente e saiu finalmente do banheiro, voltando a ir para o escritório de Dumbledore. Esse que, inexplicavelmente, estava sendo domado pelo os cheiros de seus alfas. Aquilo o intrigou, quer dizer que eles estiveram ali. Sírius não quis pensar neles, não era o momento, então bateu na porta preta reforçada e esperou o chefe autorizar sua entrada.

— Black, não era para estar trabalhando? — Assim que passou pela porta, fora repreendido.

— Ah, era sim, assim como Evans. Aquela mulher não está correspondendo nossas expectativas. — fora direto, colocando as mãos na cintura. — Ao invés de trabalhar como todos, Evans fica passeando e jogando charme para os clientes mais ricos.

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