Criminal | ‹ T3LIPE ›

15 | Livre.

26 de setembro de 2022, sexta
18:30

‹ Felipe ›

Já tem um mês desde que.. enfim, eu descobri o quão o Álvaro é uma pessoa podre de caráter, mesmo assim, eu tenho que fingir continuar amando ele, já que, eu preciso tirar o máximo de informações que possam ser usadas contra ele. E, creio eu que já tenha conseguido isso, o Lucas tá quase sendo liberado para liberdade condicional, só me falta mais um relatório semanal sobre o comportamento dele, e, quem sabe, com esse próximo ele seja liberado, o que eu realmente espero que aconteça, porque assim que o Lucas sair eu irei terminar com o Álvaro.

Álvaro: Amor, tá fazendo o que? — Diz, entrando no quarto e se aproximando de mim, enquanto estou na minha escrivaninha, mexendo no computador

— O relatório dessa semana, por quê? — Digo, sem tirar a minha atenção do computador

Álvaro: Ai, amor, larga isso daí pra lá e vem ficar comigo.

— Álvaro, eu preciso entregar isso amanhã, se eu não não entregar eu muito provavelmente vou levar um esporro bem dado e alguma outra coisa que eu nem quero saber.

Álvaro: Nossa, tá bom, da próxima vez, se não quiser me dar atenção, fala direto. — Diz, saindo dali. Não vai ter próxima vez, eu espero.

— Meu Deus, quanto tempo mais eu vou ter que continuar com ele? — Susurro para mim mesmo

Dia seguinte, sábado
27 de setembro de 2022
‹ 15:30 ›

Renato: Bom, pelo relatório, ele realmente parece ter tido uma melhora no comportamento. — Diz, lendo o documento pelo seu computador

Renato: Ítalo, vamos fazer o seguinte, vamos liberar ele na condicional por 1 semana, se caso o comportamento dele realmente estiver melhor, nós liberaramos ele de vez. — Meu Deus, FINALMENTE!

Ítalo: Me parece uma boa idéia. Felipe, você pode ir lá avisar que ele vai ser liberado hoje ainda? Depois você volta aqui, pra gente conversar sobre o Álvaro. — Assinto com a cabeça e logo saio dali, indo até a cela do Lucas. Eu tô me segurando pra não gritar de alegria!

— Lucas! Lucas! Adivinha! — Digo, me aproximando da cela

Lucas: O que? — Se levanta do chão.

— Vão te colocar na condicional! — Vejo um enorme sorriso se abrir no rosto de Lucas.

Lucas: Sério?!

— Sim, e também falaram que se você se comportar bem durante uma semana, vão te liberar de vez.

Lucas: E que horas mais ou menos vão me liberar?

— Não sei ainda, mas vão avisar para alguém da sua família. Bom, eu vou ter que voltar agora, porque pelo visto vai ser hoje que vão prender o Álvaro, e eu tenho que mostrar todas as provas contra ele, daqui a pouquinho eu volto, ok? — Digo e Lucas apenas confirma com a cabeça, logo saio dali e volto para sala de Ítalo e Renato.

— Voltei. Vai demorar um pouco para mostrar todas as provas, mas eu vou tentar mostrar o máximo possível.

‹ 15:30 ›

Ítalo: Meu Deus, o Álvaro é muito cara de pau...

Renato: Felipe faz o seguinte me envia esses arquivos, até hoje a noite já vai ter um plano traçado pra prender ele. — Apenas confirmo com a minha cabeça.

Ítalo: Ah, daqui a pouco é para liberar o Olioti, os pais dele vão vir buscá-lo. — Confirmo com a cabeça de novo e saio da sala.

— Nossa, finalmente eu vou me livrar do Álvaro. — Sussurro para mim mesmo, voltando para a cela de Lucas.

‹ 15:35 ›

‹ Lucas ›

Finalmente finalmente eu sou livre de novo eu não consigo nem acreditar que isso está realmente acontecendo, também não consigo acreditar que os meus pais quem vieram aqui me levar para casa.

(esqueci o nome deles ta, não me julguem 😭)

Mãe do Lucas: Filho!.. — Ouço minha mãe assim que coloco o pé para fora do presídio, e a vejo, junto ao meu pai vindo até mim.

— Oi mãe, oi pai!

Pai do Lucas: Espera, esse policial aí atrás de você não é o... — Diz, olhando para Felipe, que está atrás de mim.

— Sim, pai. É o Felipe.

Mãe do Lucas: Caramba, tenho que te dar os parabéns, você ficou muito bonito, mais do que já era...

— Mãe! — Felipe solta uma breve risada.

Felipe: Meu turno vai acabar daqui a pouquinho, então, a gente pode.. sei lá, fazer alguma coisa?

Pai do Lucas: Recuperou a memória? — Meu pai pergunta, e Felipe confirma.

Mãe do Lucas: Vamos, filho?

— Vamos, mas antes.. — Digo, me virando para Felipe, o roubando um beijo demorado, que é retribuído pelo mesmo.

— Agora sim. — Digo, me afastando de Felipe, e indo até o carro dos meus pais, enquanto Felipe me olha, sorrindo.

Continua..