ONLY YOU ◇ PAULO GUERRA

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Claro! Vamos expandir a história, adicionando mais interações, diálogos e detalhes. Aqui está a versão ampliada:

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Estávamos todos ansiosos para o sinal bater e finalmente sair de férias de uma vez por todas. O dia parecia se arrastar, e o cheiro do verão que entrava pelas janelas apenas aumentava nossa ansiedade. Faltavam apenas dez segundos para o fim da aula e, consequência, para o início das férias. Então começamos todos juntos a fazer a contagem regressiva:

— Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois... — Mas, antes que chegássemos ao "um", ninguém menos que Alicia resolveu interromper, parando o relógio. Isso significava que o início das férias seria atrasado por causa dela!

— Nossa, Alicia! — alguém gritou.

— Meu Deus, Alicia! — outra voz ecoou.

— Um dia eu ainda te mato, garota! — exclamou alguém mais exaltado.

Essas foram apenas algumas das reações, acompanhadas por uma chuva de bolinhas de papel que voaram na direção dela. O clima na sala rapidamente se transformou de animação para frustração, mas eu sabia que era só uma questão de tempo até que a empolgação voltasse.

— Calma, galera! Se acalmem! — falei, tentando chamar a atenção de todos. — Vamos primeiro ouvir o que ela tem a dizer. Depois, se for o caso, a gente pensa em alguma coisa.

Todos concordaram, e a sala ficou em silêncio, focada em Alicia novamente. Ela olhou para a turma, respirou fundo e começou:

— Muito obrigada, Brooke — disse Alicia, agradecida. Eu apenas acenei com a cabeça, dando um sorriso encorajador para ela. — Voltando ao assunto principal, tenho uma notícia boa e uma ruim. Qual vocês querem ouvir primeiro?

— Tanto faz, eu só quero sair de férias logo! — Jaime respondeu, expressando o pensamento de todos.

— Certo, então vou começar pela boa... Meu avô avisou que vai ter várias brincadeiras legais lá no Panapaná.

— Panapaná? — Daniel perguntou, confuso.

— Pana o quê? — Jaime emendou.

— Panapaná, gênios! — Alicia revirou os olhos. — Para quem não sabe, panapaná é o coletivo de borboletas.

— Coletivo de nerds, isso sim! — Paulo e Koki provocaram, e eu fiz um sinal para que parassem.

— Pelo menos a Carmen sabe o que panapaná significa. E vocês, meninos? Se isso caísse em uma prova, conseguiriam responder? — perguntei, pegando no ar o beijinho que Carmen me jogou e retribuindo com outro.

— Você é tão sem graça, Ke — comentou Koki, negando com a cabeça.

— Posso até ser sem graça, mas você me ama do mesmo jeito, né, lindinho? — respondi, abraçando-o e dando um beijo em sua bochecha.

— Sai daqui, sua sebosa! Vai lá com o Paulo, que você ganha mais — disse ele, me empurrando na direção de Paulo. — E que fique claro, eu não te amo.

— Vou mesmo, e você me ama sim. Para de graça, olhinho puxado! — fui até Paulo e o abracei pela cintura, sentindo seu cheiro enquanto ele passava o braço pelo meu pescoço. — Enfim, pode continuar, Ali, meu amor.

— Bom, o Panapaná é, na verdade, o acampamento do meu avô.

— Meninas — Mario interrompeu, chamando nossa atenção. — Não tem essa de chapinha no acampamento, viu?

— Nem babyliss... — Adriano acrescentou.

— E nem esmalte! — completou Davi.

— A gente vai para um acampamento ou para um concurso de Miss Monstro? — perguntou Maria Joaquina, levantando uma sobrancelha.

— Falando em Miss Monstro... — Paulo, lembrando-se de algo, soltou-se de mim e foi até Cirilo. — Estamos aqui com o nosso Miss Cirilo! Vem, vem, câmera! — Koki, com um papelão na cara, fingiu estar gravando. — Fala para a gente, Cirilo, de onde vem tanta feiura?

— Ainda não podemos contar nossos segredinhos — respondeu Cirilo, piscando para a "câmera". Isso arrancou risadas de todos.

— Os meninos têm razão, não tem essas coisas no acampamento, mas podemos levar. É para isso que servem bolsas e malas, não é? — argumentei, rindo. As meninas concordaram comigo. — E aposto que vai ter tomada para a chapinha, o secador e o babyliss.

— Eu dormia sem essa, viu, galera! — Paulo comentou, rindo das caras dos meninos e me puxando de volta para seus braços. — Tem mais alguma coisa que precisamos saber, Alicia?

— Bom, ainda tem a notícia ruim...

— Vamos ter que tomar banho todo dia? — Jaime perguntou, e eu ri ao mesmo tempo que o olhei com estranhamento.

— Não, Jaime, não é isso — Alicia respondeu, olhando para ele antes de continuar. — A notícia ruim é que os pais de vocês pediram para que pelo menos dois adultos da Escola Mundial fossem com a gente para o acampamento.

— Então, a Profª Helena e mais quem? — perguntei.

— Ah, Carmen, você se esqueceu que a Profª Helena acabou de ter o bebê? — Maria Joaquina lembrou.

— Pronto, vai a Profª Helena e o neném dela — Laura comentou, sorridente, e todos riram da ideia. — O que foi?

Antes que alguém pudesse responder, ouvimos o som de saltos ecoando no corredor. Olhamos para a porta, que se abriu com força, revelando uma figura bem conhecida (e nem sempre agradável, embora eu goste dela).

— Eu vou com vocês — anunciou Dona Olívia. Antes que pudéssemos reagir, alguém chegou correndo e esbarrou nela.

— E EU TAMBÉM VOU! — Graça declarou, ofegante, mas com um sorriso radiante. Todos riram da situação.

— Bom, acho que é só isso mesmo — disse Alicia, saindo de onde estava. — Podemos ir, diretora Olívia?

Assim que minha madrinha concordou, eu e Paulo nos separamos, pegamos nossas coisas e, assim como os outros, saímos logo atrás da Dona Olívia, que, como sempre, reclamava do nosso comportamento.

— Pessoal, por favor, mantenham a calma! — disse Dona Olívia, ajustando os óculos. — Não quero que vocês façam muito barulho no corredor. A última coisa que precisamos é de reclamações dos professores.

Enquanto caminhávamos para o estacionamento, a animação aumentava. O cheiro de grama recém-cortada e o calor do sol deixavam tudo mais vibrante.

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Bom como eu acho que vcs já notaram eu não estou seguindo totalmente a fala dos personagens em várias frases né, mais sim essa fic vai seguir o enredo de Carrossel

Apenas a Brooke d'Amaral Silva, me pertence e sim a madrinha dela vai ser a Diretora Olivia ksksksksks

Espero que gostem da fic, beijinhos

Capítulo atualizado e revisado