Mendigando atenção.

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OLHA QUE LINDA ESSA ADVOGADA JAUREGUI

Pra quem não percebeu, a Camila é g!p, blz. Não gostou faz um b.o

Tenham uma boa leitura e não se estressem com a Camila no decorrer da história. Ah, foda-se. Podem se estressar sim.

(...)

— Você iria fazer Ajiaco com a sua vó? — Lauren perguntou levando uma colherada da sua comida até a boca. Sua filha estava pensativa e calada na hora do jantar, então decidiu puxar assunto com a menor e fazê-la se alegrar um pouco.

Seline levantou seu olhar baixo e encarou a sua mãe.

— É, a gente iria fazer para o jantar.

— A gente poderia ter voltado pra casa deles, daria tempo de você cozinhar com sua abuela. — Lauren falou confusa, já que a menina nem havia sugerido isso quando descobriu que sua mãe não viria mais buscá-la.

— Acho que ela não foi no mercado comprar os ingredientes. — Seline deu de ombros sorrindo, antes de pegar seu talher e levar comida até a boca. Lauren observou os minuciosos movimentos dela e pensou um pouco.

— Amanhã não irei trabalhar. A gente pode ir pra casa dos seus avos, já que você irar passar o final de semana com o Alejandro e a Sofi.

— Tudo bem.

Depois do jantar Seline ficou com a tarefa de retirar a mesa. Era sempre assim quando a sua mãe cozinhava. Lauren subiu pro andar de cima para finalizar alguns trabalhos e Seline foi pro seu quarto fazer as lições da escola. Tempos depois Lauren surgiu na porta da garota que estava aberta

— Amor, o que acha de fazermos skincare e depois assistir a 5° temporada de Lúcifer?

— E podemos fofocar. — A menina falou empolgada, se levantando da cadeira da escrivaninha e saindo do quarto junto de sua mãe.

As duas caminharam até o banheiro do quarto da mais velha onde os produtos de skincare já estava sobre a pia. Era um ritual noturno que ambas costumava fazer juntas, e particularmente era um dos momentos que a Seline mais amava.

— Como foi o seu dia na escola? — Lauren perguntou ao começar sua limpeza facial, olhando a filha pelo reflexo do espelho.

— Tivemos treino de softball. E na hora do intervalo a Marina torceu o pé quando foi correr atrás da Eleonor.

— Meus Deus, ela está bem? — Lauren perguntou assustada, parando o dedo com creme antes de chegar ao seu rosto. Gostava da Marina, ainda mais por ser filha da sua amiga Camila Costa.

— Sim, a tia Camila foi buscar ela na escola. Mandei mensagem pra ela antes do jantar, e ela disse que o médico só enfaixou o pé dela, pois não chegou a quebrar.

— Graças a Deus.

— O tio Chris me pegou na escola, e a gente passou no boliche. O dia teria sido legal se a Marina não tivesse irritado a Eleonor e minha mãe não tivesse prometido me buscar e depois desistido. — A menor disse a última parte chateada, Lauren colocou o recipiente que segurava de volta na pia e se virou para olhar a filha.

— Querida, tenta entender o lado da sua mãe. Ela não fez por querer.

— Mãe, nem a senhora acredita nisso. Eu vi as mensagens que você mandou pra ela.

— Ok, acho que preciso tirar sua digital do meu celular, é uma questão de privacidade.

— E quem é que vai entrar no seu Instagram quando a senhora esquecer a senha? — A menina brincou, se sentindo um pouco mais leve. Não adiantava ficar alimentando raiva da sua outra mãe. Sua mãe Lauren sempre lhe disse que raiva era um sentimento ruim e difícil de lidar, e ela sabia bem.

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