Rumors of a sextape | jung jaehyun

16 | eu quero algo em troca

Depois de terminar a detenção, que foi na pista de piscina, guardando alguns pertences que deixaram lá a – que ela acredita que foi de sacanagem, mas preferiu não falar nada –, foi para seu dormitório, aterrando na cama, mas não adormeceu, mas sim ficou olhando o teto, e ainda passou a mão no seu pescoço, bem no local onde Yuta tinha deixado um chupão.

— Tu és tão trouxa. Tu queres o Jaehyun, né sua imbecil. — Xingou-se, na sua língua, já que estava falando consigo própria utilizando-a. — Um pior que o outro, mas tu não paras de pensar no maldito coreano que te fodeu contudo, mas não a tua... — Ela imediatamente se cortou quando percebeu a besteira que ia fazer. — Não! Lembra! Olha o que ele me fez! Eu só esto assim porque ele é bonito e gostoso, mas ele é só podre, sua filha da puta! — Xingou-se mais uma vez, revirando-se na cama, olhando agora sua mesinha de cabeceira. — Ele deve ter me lançado algum feitiço, não é possível que eu esteja gostando de um idiota tóxico para caralho que com certeza só quer me foder e depois baza*. — Se encolheu, começando a pensar agora no pior, algo que ela fazia constantemente, mas não nestes assuntos. — Bem capaz dele ser como o Yuta. Yuta só me quer comer e ainda consegui um bom bocado... — Respirou fundo e bufou. — Maldita hora que o que me fodeu no ano passado está a namorar agora agora. Aquele sim, fodia bem. — Ela lembrou-se de momentos da sua vida naquela universidade, ficando com uns garotos, transando, e agora, um deles foi embora por ter terminado a faculdade, o outro namora, e os outros fingem que nada aconteceu. — Eu pareço desesperada, credo, virei o Jaehyun. Aish! E novamente ele veio-me à mente! — Ela bufou mais uma vez, puxando o edredão e cobrindo-se toda, até mesmo cobrindo a cabeça. Apagou a luz e então fechou os olhos, tentando dormir, mas enquanto tentava, imaginou Jaehyun a fodendo, o que lhe excitou, mas ela manteu-se na mesma posição. Embora quisesse tocar-se, chamar por Jaehyun, ela não fez. Ela ficou quieta, apenas imaginando, já que isso não saía da sua cabeça.

E digamos que Jaehyun estava igual. Desde que a ouviu gemer manhosa dentro daquela arrecadação imaginou o que teria acontecido se eles dois voltassem para lá. Isso lhe provocou uma ereção, mas ele não pode fazer nada, pois Johnny estava acordado vendo seus vídeos de asmr de comida, e mesmo que ele não escutasse, a qualquer momento ele poderia ver Jaehyun fazendo aquilo, e ele não queria, pois já bastou vezes suficientes ser apanhado nesse ato com a mão.

— Aish, você me paga. — Ele falou baixinho, pegando no sono somente bons minutos depois.

[...]

— Jaehyun quer falar com você. — Anny surgiu do nada do lado de Wong, que estava sentada no banquinho de uma mesa enquanto esperava Chenle que tinha ido comprar comida.

— O que ele quer? — Olhou-a, desinteressada. — Não estou com cabeça. Esqueci que tinha teste de química e sinto que vou estourar.

— Ele não me falou o motivo, mas basta ir no dormitório dele.

— A última vez que eu fui no dormitório de alguém quase dei para ele!

— Até já sei de quem está falando. Admira-me que o Yuta não tenha vazado que vocês quase transaram. Talvez porque ele não quer que o Jaehyun saiba?

— O Jaehyun sabe. — Wong apoiou sua cabeça na sua mão, cuja estava sendo segurada graças ao cotovelo na mesa. — Ele viu o chupão do Yuta e...

— Ele surtou né?

— Ele chorou. — Wong quando pensou em responder, quis rir, mas lembrou-se que realmente lhe deu pena o Jung chorando, e ela só o estava provocando na brincadeira, e também porque era ele.

— Você fez Jung Jaehyun, o valentão, que socou a cara do Yuta no meio de todos... Chorar?

— Homem também chora.

— Nunca pensei que o Jaehyun chorasse e olha que eu já vi cada coisa.

— Mas não lhe conta que eu contei.

— Relaxa. Mas aconteceu mais algo?

— Não. — Mesmo que ela quisesse contar que só faltou Jaehyun a colocar sem andar na arrecadação, ela teve medo da reação da amiga, pois ela ficou com Yuta mais cedo, e depois com Jaehyun, e isso não era correto. Respirou fundo, vendo Yuta passar e lhe piscar o olho, dando um sorrisinho.

— Eu odeio o facto deles serem irmãos. Não ajuda. Eles querem se ver no fundo do poço e não pensam em como eu me sinto. — Respirou fundo mais uma vez.

— Mas também você está piorando as coisas. Porque não aceita logo ir com o Jaehyun ao baile?

— Jaehyun me mentiu, você tem noção? O verdadeiro culpado do vídeo estava debaixo do meu nariz.

— Ah poisé... Eu esqueci. Desculpa, não foi minha intenção esquecer disso...

— Eu compreendo, já ninguém fala disso, então normal que esqueçam, mas eu não esqueço. E o Wooseok também não deve ter esquecido. Nojento do caralho.

— Ele mereceu.

— Devia ter chutado o saco dele també... — Wong acabou sendo interrompida bem no final da da frase, olhando para o dono da voz que já reconhecia até de longe.

— Wong, posso falar com você?

— O que eu fiz agora?

— Nada, apenas quero falar com você. — Ela se levantou, mandando mensagem rapidamente a Chenle, que estava demorando mais que o costume.

— Pode ficar aí esperando o Chenle? Eu mandei mensagem, mas não sei se ele vai ver. Prometo não demorar. — Ela falou indo até ao mais velho, olhando-o por segundos.

— Tudo bem, Johnny também deve estar vindo aí, então não tem problemas. — Ela assentiu com a cabeça e então Jaehyun a puxou pela mão, subindo as escadas e só parando de andar quando chega a seu quarto, colocando o código semanal e entrando, jogando a garota contra a porta, mas tentando não ser bruto. Aproximou seus lábios dela, mas ela virou seu rosto.

— Você escovou os dentes ao menos?

— Sério isso? — Jaehyun revirou os olhos, e Wong só riu.

— Eu apenas não quis ser direta e perguntar o porquê disto. — Jaehyun riu fraco, distribuindo selares em seu rosto.

— Por acaso... Eu pensei em somente te pedir mais uma vez para ir ao baile comigo.

— Mas em nenhum momento te ouvi perguntando.

— Você quer ir ao baile comigo? — Ele falou assim que puxou de leve seu rostinho, rezando para que ela aceitasse.

— Eu quero algo em troca. — Jaehyun arregalou os olhos ao ouvir a resposta. Se bem que não era uma resposta.