Após ser insinuada estar num vídeo de teor sexual, Beatriz Wong decide tirar conclusões com o autor do boato, pois não era ela naquele vídeo e jamais queria ser. Só que ela não esperava sua vida virar de cabeça para baixo por causa do certo autor do...
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Quando ela terminou de escrever as outras quarenta e cinco vezes, festejou, mesmo nem sentindo a mão direito. No mesmo momento, sentiu algo em sua cabeça. Era uma bola de basket, mas alguém estava a segurando.
— Ei! Meu cabelo foi lavado ontem! — Ela reclamou enquanto se afastava, olhando quem tinha a bola, vendo que era Jaehyun, mais uma vez.
— O que ele te fez? — Wong revirou os olhos.
— É surdo por acaso? Eu disse bem alta que tinha sido assediada.
— Ei! Não precisa ser rude assim.
— Eu estou sem paciência.
— Ah... — Ele comprimiu os lábios.
— Não devia estar na quadra?
— Vim pegar a bola cá de cima.
— Então, se já pegou a bola, volta para a quadra.
— Você é rude para todas as pessoas?
— Pergunte ao Chenle, ele te responde melhor.
— Aquele que estava correndo com você? — Ela assentiu positivamente com a cabeça. — É seu namorado? — Wong olhou o garoto, inacreditável com o que ouviu. Ficou tão inacreditável que acabou rindo.
— Quê? Acha que eu conseguiria namorar alguém que não toma banho?
— Ufa. É que vocês pareciam um casal. Ele até te mandou uma bolinha de papel.
— Não somos casal nenhum. E posso saber porque estava olhando para nós em vez de estar na sua?
— Err... Estavam todos te olhando.
— Se quiserem uma foto é só pedirem.
— Eu quero. — Wong revirou os olhos, se levantando e ignorando o garoto, descendo as várias escadas e indo até seu professor, que conversava com o professor da turma acima.
— Aqui, professor. — Entregou a folha com as cinquentas frases escritas.
— Ótimo, agora vá para perto da sua turma e faça os exercícios, se não quer ficar com uma falta.
— Certo. — Respondeu simples, e quando ia virar costas para o professor, ouviu-o falar mais uma vez:
— Ah, e depois da aula de apresente na diretoria. Você partiu a cana do nariz do seu colega.
— Mereceu. — Ela acabou falando alto e o professor quase que quis expulsar ela da aula, mas se manteve com toda a sua paciência possível pois ele iria sair prejudicado se fizesse algo, já bastava não ter visto o que aconteceu quando a aluna bateu no garoto. Isso irá lhe dar direito a um raspanete do diretor, mesmo que ele nem tenha culpa, já que o culpado foi quem foi agredido, mas ao ter sido agredido, a agressora que perdeu a razão.
