LORRANEnquanto eu estava no escritório com meu pai, meu celular apita com uma mensagem de Isabel, estava demorando essa garota colar no meu pé.
– ¨Fernanda errou o prato da primeira dama Lorran, ela reclamou, eu disse que era pra fazer de um jeito e ela teimou, dizendo que sabia o que estava fazendo. Sabe que isso é um grande problema pra nós, não sabe? Essa garota vai arruinar o restaurante do seu pai, ela não tem experiência pra isso.¨
Suspiro passando a mão pelo meu cabelo e encaro meu pai.
– Preciso voltar pra cozinha.
– Vai lá e pega leve Lorran.
Aceno com a cabeça e saio. Chegando na cozinha, encontro com Fernanda e Alexis bem íntimo, a chamo pra conversar e percebo o conflito e confusões entre seus olhos. Tento tirar satisfação e ela diz que Isabel mentiu, como posso acreditar numa garota que mal conheci? A mesma estava nervosa e irritada, querendo alterar sua voz comigo, não deixei por baixo e pra me tirar do sério, ela vira as costas e sai batendo a porta do escritório.
Conheço bem Isabel e sei que ela é louca por mim, mas não sinto nada por ela a não ser uma atração. Sempre que venho pra Paris visitar minha família, desde que perdi minha esposa, a gente se ¨pega¨mas nunca deixo ela dormir no meu apartamento, é apenas um passatempo, diversão, sou homem e tenho minhas necessidades, só que Isabel começou a criar sentimentos por mim, eu consigo sentir pelas atitudes dela de querer sempre minha atenção.
Assim que o expediente acaba e é feito a limpeza, observo Alexis e Fernanda juntos e saindo juntos, arqueio uma das sobrancelhas, o que ele ta fazendo? Ele é casado caramba.
— Ei gatinho, posso ir pro seu apartamento?
Reviro meus olhos, estou sem paciência hoje. Me viro e a ecaro.
– Isabel, tem certeza que a culpa foi só da Fernanda? Porque foi pedido pra você ficar responsável por ela.
– Tá desconfiando de mim?
Ela faz uma cara de cachorro abandonado no qual não me engana mais, só que fiquei na dúvida, conhecia a sua pessoa e sabia como agia por ciúmes. A mesma se aproxima apoiando as mãos em meu peitoral, abrindo dois botões da minha camiseta e passando a mão sobre o mesmo.
– Gatinho esquece isso, senti saudades de você. Vamos matar essa saudade, você ficou oito meses longe, fiquei te esperando.
Suspiro e seguro em seu pulso, ninguém sabia do que rolava entre nós, talvez eles desconfiassem, porque ela só continua aqui, por minha causa, porque se fosse por meu pai, já teria a colocado pra rua, por sempre fazer confusões com todos e é muito distraída.
– Sabe que não gosto que me toque na frente das pessoas.
— Eu sei. Então vamos pro seu apartamento.
Penso por uns segundos, acho que to precisando relaxar, dois dias aqui e estou estressado, de alguma forma aquela garota me intriga.
– Vamos.
Nós dois saimos do restaurante por último, entramos no carro e o motorista da partida. Quando abro a porta do meu apartamento, ela já me puxa pela gola da camiseta e me beija. Apoio minhas mãos em sua cintura, enquanto andamos pela sala até sentir suas pernas baterem no sofá. Arranco sua blusa, afastando nossa boca pra passar por sua cabeça, jogando de lado.
– Ah que saudades que eu estava de você.
Pena que eu não consigo sentir a mesma coisa. Pensei.
Em seguida tiro minha blusa e minha calça, enquanto ela despia o restante da sua roupa, ficando totalmente nua. Meu membro já estava duro, pronto pra estar dentro dela, a viro de costas, fazendo ela ficar de joelhos sobre o sofá.
– Ai ta com pressa gatinho.
Fico com uma mão apoiada em suas costas, enquanto rasgo o pacote iluminado com a boca e abaixo a cueca, colocando a mesma em meu membro.
– Eu não tenho muito tempo livre Isabel.
– Porque você tá me tratando desse jeito?
Não respondi, porque eu sempre a tratei dessa forma, era só sexo, nada mais. A penetro lentamente em sua intimidade, Isabel relaxa, seus lábios tremem gemendo meu nome. Começo com movimentos lentos e vou aumentando, ela começa a rebolar, dou um tapa em sua bunda, fazendo gritar e ficar o vermelhidão em sua pele.
– AAH! Porque você tem que ir pra tão longe?
– Meu lugar, meu restaurante é lá. Sabe disso.
Ela suspira e solta outro gemido. Intensifico o ritmo, deslizando a mão pelas costas dela e segurando no seu cabelo, puxando pra trás.
– AHH!
Ela aumenta a rebolada se pressionando em mim, sinto meu corpo ardendo de desejo. Soltos seus cabelos e deslizo a mão para sua cintura, segurando com firmeza e estocando até o último centímetro. Nossos corpos suados, respirações ofegantes, sinto suas pernas querendo se entregar, os gemidos trêmulos, Isabel chega em seu ápice e eu logo atrás dela.
– Ahhh..
Saio de dentro na mesma hora, me sentando no sofá, tirando a camisinha e amarrando a mesma, recuperando o meu folego. Isabel se vira, observo sua mão encostando em meu peito, deslizando seus dedos pelo mesmo.
– Me leva pra Itália com você. - Dou um sorriso e nego com a cabeça.
– Porque eu levaria você?
– Porque nós estamos nessa faz tempo Lorran. Está na hora de você me assumir, eu não sou uma qualquer só pros seus caprichos.
– Isabel, sabe muito bem que não estou aberto para relacionamentos.
Me levanto e ela bufa, revirandos os olhos, cruazando os próprios braços.
– Você só me usa e depois descarta. Quando vai entender? Quando vai perceber que eu sou a mulher certa? Lorran.
– Vai embora Isabel. - Eu já estava vestido.
– O que?
– Vai! Eu tô sem saco, vai embora.
Vi ela de cara amarrada, se levantando e catando suas roupas, podia jurar que se ela tivesse super poder com aqueles olhos, eu já estaria morto. Isabel veste suas roupas e sai batendo a porta, sempre deixei claro desde o inicio, ela veio pra cima de mim, se oferecendo, que seria só prazer. Eu não consigo sentir nada, exatamente nada, por ela e por nenhuma outra garota desde que minha mulher faleceu. Ainda sofro com a sua perca e mais ainda quando vejo minha filha, tão parecida com ela.
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Tudo por amor
RomanceFernanda é uma chefe de cozinha, ela recebeu uma proposta de comandar um restaurante em Paris, mas o seu maior problema será o filho do dono, Lorran.