𝗖𝗮𝘁|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗘𝘄𝗮𝗹𝘂

❝𝖭𝖺̃𝗈 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝖾 𝗍𝗋𝗂𝗎𝗇𝖿𝗈 𝗌𝖾𝗆 𝗉𝖾𝗋𝖽𝖺, 𝗇𝖺̃𝗈 𝗁𝖺́ 𝗏𝗂𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗆 𝗌𝗈𝖿𝗋𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈, 𝗇𝖺̃𝗈 𝗁𝖺́ 𝗅𝗂𝖻𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗆 𝗌𝖺𝖼𝗋𝗂𝖿𝗂́𝖼𝗂𝗈.❞

O Senhor dos Anéis.

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☪ ━ 𝖲𝗂𝗇𝖺'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Confesso que fiquei chateada com o que o Noah disse, mas eu entendo ele.

Para ele é muito difícil falar e expressar seus sentimentos, porém isso não faz com que eu fique menos machucada.

Eu não queria olhar para ele, pelo menos não agora. Então, ao invés de ir para casa, eu saio passeando por aí.

Por que será que o amor é tão complicado? Por que ele não podia ser mais simples?

Eu estava andando por uma rua que eu não conhecia até que um homem de capuz me para.

— O que uma moça bonita como você faz por aqui? — ele pergunta e segura o meu braço.

— Moço, não é querendo ser grossa, mas eu não posso conversar com estranhos. — falo e tento puxar o meu braço, mas ele aperta com força.

— Que isso! Não precisa ir embora agora, vem comigo que eu vou te mostrar algo maravilhoso. — diz tentando me puxar.

— Obrigada, mas eu realmente preciso ir. — falo e consigo me soltar dele.

Ele tentar pegar meu braço de novo, mas eu arranho seu rosto. Saio correndo de lá e percebo que ele estava correndo atrás de mim.

Viro a esquina e vejo um caminhão com a porta de ferro aberta, entro dentro dele e me escondo atrás de umas frutas que tinha lá.

Esperei por um tempo e vi que o homem não estava mais ali, quando ia me levantar para sair, a porta de ferro se fecha.

Meu Deus! Como eu vou sair daqui?!

Me agachei de novo e sentei onde eu estava antes, o jeito era esperar o caminhão parar para eu poder sair.

Merda! O Noah vai ficar preocupado comigo, a Any, Sabina e o Josh também. Eu sou tão idiota! Eu tinha que ter ido para casa e não ter saído por aí.

A Any não vai querer ser mais minha amiga e nem me ajudar.

O Josh não vai querer ser mais meu irmão de coração.

A Sabina não vai querer ser mais minha amiga e provavelmente vai me demitir.

E o Noah... O Noah nunca mais vai querer me ver.

Eu sou tão burra!

Como o caminhão estava se movimentando, eu acabo ficando com sono e cochilo ali mesmo.

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— Ei, garota, acorda! — ouço um homem me chamar e levanto rapidamente.

— O que você estava fazendo aí? — outro homem me pergunta.

— Eu estava me escondendo de um moço estranho... — explico em um tom baixo.

— Olha, eu não sei de onde você é, mas tem uma estação de ônibus aqui perto, talvez você consiga alguma informação por lá. — um dos homens explica.

— E onde fica? — pergunto.

— A três quarteirões daqui. — ele responde.

— Ah, sim. — falo e desço do caminhão.