Capítulo 1

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Nova Orleans, Dias Presentes.
—Trava de segurança estúpida. -Lauren Jauregui murmurou enquanto ela brincava com a
tampa do spray de pimenta em sua bolsa. Com sua mão livre, ela empurrou para cima seus óculos,
lançando outro olhar nervoso acima de seu ombro. Ela pensou que tinha ouvido passos atrás dela
na noite. Ela estava sendo seguida ou paranóica?
Durante meses, ela teve a sensação que alguém a estava espionando. Contudo,
estranhamente isso não a aborreceu antes. Ela não podia explicar isto, mas existiu uma qualidade
quase calmante para a presença que ela sentiu.
Hoje à noite, tudo isso tinha mudado.
Ela sentiu a ameaça crua, e desejou que ela não tivesse feito o passeio desde o
estacionamento até Gibson Hall sozinha. Normalmente seu namorado a escoltava para a classe,
mas Brad  estava em um simpósio apresentando seu jornal mais recente, só, porque sua condição a
impossibilitava de viajar.
Os jardins bem cuidados no caminho de sua sala de aula estavam raramente vazios. Sem
dúvida, estavam tendo festas difundidas hoje à noite celebrando a lua cheia, que pendurava
pesada e amarela no céu preto.
Existia suficiente luz para que ela pudesse ver os arbustos tremendo atrás dela. Em um
pânico crescente, ela abriu bruscamente a tampa do spray.
—Merda. - Ela abandonou apressadamente sua única arma, tentada a conseguir uma das
pílulas guardadas no bolso ao lado dele para uma dose de alívio. Ao invés disso, ela aumentou seu
passo em direção ao seu destino, o edifício de matemática, brilhantemente iluminado como um
farol.
Quase lá. Os saltos de seus sapatos clicaram adiante na calçada, entretanto eles nunca
caíram sobre uma rachadura, mesmo em sua pressa. Aparentemente, o transtorno obsessivo-
compulsivo era a prova de pânico….
Ela verificou seu relógio. Ela estava na hora certa, claro, mas ela estava suficientemente
atrasada que os 101 estudantes de sua sala de Matemática já estivessem na sala de aula.
Alguns poucos metros a esquerda. Quase na segurança….
Uma vez que ela ultrapassou os seis degraus de pedra para as portas, ela exalou em alívio.
Do lado de dentro, a sala estava inundada de luz fluorescente. Feito.
Sua classe estava na segunda sala à direita e estava cheia com trinta e três, muito grandes,
jogadores do futebol de Tulane. Qualquer pessoa que pensasse em assustá-la logo aprenderia
como um bobo se sentia no final da temporada.
Os colegas de Lauren acreditaram que ela tinha tirado o palito menor para ter que ensinar
Dígitos para Idjits, como alguns dos instrutores chamaram a eles. Mas Lauren  foi realmente
voluntária para o serviço de jockey.
Se ela ia ensinar matemática, então por que não ensinar as pessoas que tinham mais
potencial para aprender?
E na verdade, eles estavam em seu melhor comportamento noventa e nove por cento do
tempo. Entretanto toda terça-feira e quinta-feira à noite, alguns dos jogadores sempre chegavam
lá cedo para rabiscar preguiçosas mensagens para ela no quadro-negro. Um instrutor de
relacionamentos se referia a Lauren  que os meninos, que eram todos cinco ou seis anos mais jovens
que ela, apreciavam observar ela apagar coisas naquelas saias.
Lauren  vestia saias de listras antiquadas com a bainha abaixo de seus joelhos. Ela nunca
descansava?
Ela se perguntou o que ela estaria apagando hoje à noite. Algumas das ofertas anteriores
incluía
– Eu sou mal, muito mal, eu sou quente para o professor, - Eu tenho sido um menino
malcriado, Sra. Jauregui e – Professor + Gengibre = Lauren Jauregui. - Eles cruzaram os L para fazer
deles um T.
Até agora ela não acreditava que nenhum deles tinha se dado conta de sua necessidade de
apagar cada milímetro dos escritos no quadro, ou dispor o giz na bandeja em trios perfeitos,
inclusive quebrar uma vara para alcançar um múltiplo de três...
Fora da porta de sua sala, ela tomou respiração curta para se acalmar e alisou seu coque
apertado. Depois de averiguar que o fecho de seu colar de pérolas estava diretamente no centro
da parte de trás de seu pescoço, ela arrastou cada manga de seu suéter de lã até que atingir a
perfeição que golpeou os ossos de seu pulso. Ela verificou as partes de trás de seus brincos, então
abriu a porta.
Vazia. Todas as cadeiras estavam vazias.
A AULA FOI CANCELADA estava rabiscado no quadro. Eles foram muito longes desta vez.
Ou talvez não fossem eles? Ela tragou, girando ao redor.
Um trapo áspero cobriu seu rosto, emitindo um cheiro forte de fumo, suprimindo seu grito.
À medida que suas pálpebras deslizaram fechadas, seu corpo foi ficando inerte, ela ouviu o
rugido profano de um homem ao longe.

Desejo Sombrio depois do anoitecerOnde histórias criam vida. Descubra agora