O rapaz que me beijou

Ente 4 paredes

Ele estava a centímetros de mim, a respiração ofegante dele sentia-se no meu peito despido, não sabia o que dizer, eu de facto gostava dele mas não sei. Sai de ao pé dele e fui para a cozinha beber um copo de água.

Ihor

Depois daquilo ela foi se embora para a cozinha, aceitei aquilo como um não fiquei chateado, e fui para o quarto fumar um nite a ver se os problemas iam embora sabendo que só piorava minha situação.

Yolanda

Estava a beber água para ver se me acalmava sabendo que nada ia acontecer. Quando acabei pousei o copo rio fiquei debruçada no lava louça a pensar no assunto, na pergunta. Senti uma brisa a passar nas minhas costas e era o ihor, ele subiu para o quarto, não queria que as coisas ficassem assim é decidi subir para ir falar com ele. Fui para a varanda dele e ele estava lá.

Yolanda: -aproximei-me dele- Ihor?

Ele não responde.

Yolanda: foi disto que eu te falei, tão depressa estas bem como estas mal, eu tento tantas vezes mas parece que a melhor solução é desistir. -virei costas-

Fui até a porta a andar devagar na esperança que ele me disse-se alguma coisa que me fizesse voltar atrás mas nada. Desci as escadas já com lágrimas nos olhos, tentava segurar o que era difícil de evitar. Estava a sair se casa dele, olhei pelo canto do olho e ainda o conseguia ver na varandada a fumar. Sai e apanhei o táxi que passou e fui para casa.

Ihor

Vi-a ir embora e sendo frágil como ela era calculei que ela estivesse a chorar. Ao vê-la ir embora pensei em chamá-la mas deixei-a ir.

Alex

Estava em casa a ver televisão, já me tinha instalado e estava a comer uma pizza que tinha encomendado porque não sabia cozinhar. Queria ligar para a Yolanda mas como ela estava com o Ihor não quis interromper.
Despertei dos meus pensamentos quando ouço a porta bater.

Yolanda

Fiquei surpreendida com a a força com que a porta bateu, reparei que assustei o Alex que estava na sala a comer pizza com ar de quem não comia à anos. Ri-me.

Yolanda: olá. -passei a mão pelos olhos na tentativa de limpar as lágrimas e os olhos que estavam avermelhados de chorar-

Alex: o que se passa?

Yolanda: nada porque?

Alex: estivesste a chorar

Yolanda: não estive.

Alex: vou fingir que não sei de nada.

Yolanda: olha, queres ir almoçar fora, pizza não é almoço.

Alex: vou trocar de roupa, espera aqui.

Ihor

Não estava a fazer nada em casa e decidi sair, mas não queria ir sozinho.

Yolanda

Sem exageros ele estava mais de, meia hora a trocar de roupa, decidi fazer bluff.

Yolanda: Alex, vou-me embora o táxi já chegou.-gritei-

Assim que eu disse aquilo o Alex saiu de rompante do quarto a apertar as calças. Não consegues segurar-me e comecei a rir-me.

Yolanda: estavas a fazer o que?

Alex: a vestir-me, também preciso de me arranjar. -acabou de apertar as calças-

Yolanda: anda lá que ainda temos de chamar o táxi.

Alex: de táxi?-fez uma cara estranha-

Yolanda: queres ir a pé?

Alex: vamos de carro, no me carro.

Estranhei o que ele tinha dito mas fui a mesma, entramos no carro dele, era um BMW preto, o carro era tão lindo quando cheguei fiquei boquiaberta.. Fomos o caminho todo a cantar musicas e a gritar as pessoas que passavam. Chegamos ao parque de estacionamento, estacionamos e fomos apanhar o elevador.

Ihor

Fui de mota com o Jorge, há muito tempo que não tinha aquele tempo só para nós, chegamos ao parque de estacionamento, fomos apanhar o elevador e vimos que a porta já se estava quase a fechar por isso corremos até a porta e conseguimos entrar.

Yolanda

Quando a porta de voltou a abrir a última pessoa que eu queria ver entrou, automáticamente senti o clima a ficar negativo mas manti o sorria na cara.

Alex: vamos almoçar onde?

Yolanda: Mc

Alex: eu vou com uma condição.

Yolanda: qual?

Alex: fazes o jantar de preferência saudável.

Yolanda: -ri-me- combinado

Ihor

Aquele jantar devia ser meu, aqueles risos dela deviam ser por minha causa.

Yolanda

Aquele elevador parecia ser o mais lento da minha vida. Mas houve alguém que quebrou o silêncio.

Jorge: Yolanda.

Yolanda: sim

Jorge: temos de repetir aquelas noites na casa da Érica.

Yolanda: temos sim.

Depois daquela conversa, o elevador ficou totalmente silêncioso, estávamos quase a chegara ao nosso andar quando sinto um reação repentino que me fez andar para frente.

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