Sonho

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Ihor
Acordei eram 5 da manhã. Deixei um bilhete a minha mãe e fui-me embora. Peguei nas minhas malas e entrei no carro.
Fui para a casa da Yolanda, bati a porta e esperei que alguém abrisse.

Yolanda
As 5:30 da manhã mais ou menos ouvi alguém a bater a porta da minha casa repetidamente. Isto nunca tinha acontecido. Peguei no bastão que a minha mãe tinha em casa e fui para a porta. Abri-a cuidadosamente e vi o ihor com a maior cara de sono que eu ja vi.

Yolanda: tas aqui a fazer o que? -olhei-o-

Ihor: vamos embora, eu tinha-te avisado. -encostou-se a porta-

Yolanda: a esta hora? -coçei os olhos-

Ihor: anda lá. -ele virou as costas,entrou no carro e um homem  entrou em minha casa, presumo que era para pegar as minhas malas-

Primeiro fiquei a olhar e depois entrei no carro. O Ihor estava lá com a cabeça encostada à janela do carro. Acho que ele não deu pela minha presença por isso encostei a cabeça à janela do outro lado do carro e fiquei assim, o senhor motorista, pós as malas na bagageira e entrou.

Motorista: para onde é? -olhou para trás-

Ihor: aeroporto.

[...]

Estava a ficar irritada pelo simples facto de o Ihor nao me dizer onde íamos. Passamos o aeroporto todo e fomos para um pequeno avião privado.
Ainda me perguntei onde é que o Ihor me estava a levar. Ele entrou e sentou-se-

Yolanda: -sentei-me num banco- isto já se está a tornar ridículo. Onde vamos? -olhei para ele-

Ihor: -olhou para mim- não sabes esperar?

Levantei-me e fui para a casa de banho. Olhei ao meu reflexo no espelho e vi que estava uma confusão. Sai dali, fui para um quarto pequeno, ao ir,passei pelo Ihor. Deitei-me na cama e fiquei a pensar.

Ihor
Fui até a casa de banho, tirei a minha roupa e fui para a cama.

Yolanda
Estava já quase a adormecer quando sinto uns braços que me puxam para trás. Olhei para trás e encostei a minha cabeça ao peito nu do Ihor.

Yolanda: ela só estava a dar a sua opinião, não valia a pena teres aquela atitude, desculpa-me.

Esperei por uma resposta, quando me virei para trás vi que o Ihor estava a dormir. Dei-lhe um beijo e retomei a minha posição.

                            [...]

Senti a cama a abanar, o meu corpo quase que andava a rebolar na cama. Ia-me levantar quando vejo que algo me pressiona.

Ihor
Acordei com várias batidas repetidas no meu ombro, estava a sentir mas estava a ignorar. Nunca tinha acordado tão cedo.

Ihor: que porta. -olhei para cima-

Xxx: desculpe interromper mas era só para avisar que estamos a chegar e pode sentir alguma turbulência.

Fiquei a espera que a Yolanda acordasse, não demorou muito. Ela parecia assustada, agarrei-a.

Yolanda: -olhou para mim com um ar confuso-

Ihor: tamos a chegar, se quiseres vai a casa de banho.

Yolanda; -ela levantou-se e saiu-

Não sabia o que fazer então fiz alguns abdominais, nestas mini-férias tinha que estar com o corpo como estava antes.

Yolanda
Tava meio confusa com tudo o que se estava a passar, mas depois tudo começou a fazer sentido.
Não tinha as minhas malas com a maquilhagem, então lavei só a cara é os dentes e fui. Quando voltei o ihor estava a fazer flexões.

Yolanda: -ri-me- tas a fazer?

Ihor: manter a forma. -levantou-se e veio até aonde eu estava-

Comecei a afastar-me da porta, é tentei passar por ele, mas sem sucesso.

Yolanda: diz lá o que queres. -pus uma mão no tronco dele para o afastar de mim-

Ihor: -pegou na minha mão e pôs a volta da cintura dele- estamos a aterrar, vamos nos sentar.

Ri-me.

                                [...]
Chegamos a um sítio tão giro, era tudo azul. Entramos num aeroporto, tinha lá senhoras com aquelas saias com palhas e uns colares. Era tudo azul e estava muito quente, até parecia mal estar ali de pijama. Neste momento já devia ter deixado o ihor para trás, mas aquilo era tão giro.
Andei mais um bocado e vi uma placa que me faz ficar boquiaberta.

Ihor
A noite mais mal dormida que já tive,mas ia valer a pena. A Yolanda partia uma criança, olhava para todo o lado.
Estava a andar para apanhar o táxi que nos já levar para o hotel quando a Yolanda me salta para cima.

Ihor: então -agarrei-a-

Yolanda

Yolanda: trouxeste-me a Bora Bora? -beijou-me-

Ihor: -pôs-me no chão- aparentemente.

Yolanda: -puxei-lhe pelo braço- deixa de ser assim, vamos tirar uma foto.

Acabamos de fazer o que tinham os de fazer e fomos para um hotel. Era tipo umas cabaninhas, por dentro era feito de madeira, tínhamos vidro transparente no quarto que nos deixava ver a água cristalina. Os telhados eram altos e a cama era um sonho. Era tudo tão giro.

O rapaz que me beijouOnde histórias criam vida. Descubra agora