Marcas

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Quando as aulas acabaram fomos todos para o bar,onde ficávamos sempre. O Ihor chamou-me a parte, ele parecia ansioso.

Yolanda: o que se passa? -perguntei com um ar algo preocupado-

Ihor: nada. Só quero passar algum tempo contigo.

Yolanda: anda. - puxei-o pela mão-

Eu sabia que algo se passava, por isso levei-o ate ao telhado.

Yolanda: -entramos e fechei a porta- diz-la o que se passa-

Ihor: o meu pai vai voltar, ele vai voltar.

Yolanda: tens que ter calma. Agora que a tua mãe voltou tens que olhar por ti e por ela.

Ihor: sabes bem que eu não o suporto.

Yolanda: não querem ficar na minha casa?

Ihor: não, eu consigo aguentar.

Ele foi um bocado rude e sinceramente não entendi o porque.

Yolanda: não precisas de ser rude , estava a querer ajudar. -peguei nas minhas coisas e ia sair quando ele me empurra contra a parede-

Ele começa-me a beijar, mas não era com amor, nem paixão. Era com raiva, durante o beijo ele mordeu-me várias vezes no lábio o que fez com que eu tivesse que parar.

Yolanda: ihor, para. -Tentei afasta-lo mas ele puxou-me para ao pe dele o que fez com que lhe desse um estalo.-

Sai dali, não entedi o que se tinha passado. Fui a casa de banho e debrucei-me sobre o lavatório, olhei para o meu reflexo no espelho por enquanto tentava compreender o que se tinha passado.

[...]

Erica: vamos para a minha casa, não é um convite.

Yolanda: as aulas acabariam agora, vamos cada um para sua casa descansar.

Érica: descansam em minha casa, é tu ainda tens que me explicar o que é isso no teu lábio.

As raparigas foram no carro da Erica e os rapazes foram ao centro comercial. Não entendemos ao certo o que se passou mas foram.
Chegamos a casa da Érica e fomos diretas para o quarto.

Erica: -sentou-se na cama- podes começar a contar o que se passa.

Ana: podes confiar em nós. Somos tuas amigas. -sentaram-se uma em cada lado da cama.-

Não sabia se devia contar-lhes o que se tinha passado, elas eram minhas amigas mas era uma coisa passageira.

Érica: para de matutar à cabeça e conta. -olhou para mim-

Yolanda: hoje depois da aula o Igor parecia muito agitado e eu fui com ele para o telhado.

Erica: como é que eu adivinhei que tinha sido o ihor?

Ana: -repreendeu a Erica com o olhar-

Yolanda: tavamos a falar e ele estava a ser rude, quando eu ia sair da sala ele pegou em mim e começou a beijar-me de uma forma violenta. Mordeu-me os lábios e ficou assim.

Ana: o Alex também já ficou assim, qnd ele tá assim é porque quer ação.-riu-se-

Erica: -olhou para a Ana- Sabes..

Ihor
Fomos ao centro comercial porque eu queria comprar umas coisas para a Yolanda como forma de pedir desculpa. Chegamos a casa da Erica e fomos todos para a sala. Eu ia subir para dar as coisas que eu comprei a Yolanda quando eu ouvi elas a conversarem.

Xxx: sabes, eu bem te tinha dito desde o primeiro dia que ele não era boa pessoa mas tu nao me deste ouvidos. Tens tanta gente que gosta de ti , ficas logo com ele porque?

Sempre soube que a Érica não era grande fã de mim e da Yolanda, mas nem foi isso que me chateia, foi o facto de a Yolanda não me ter defendido.

Yolanda
Depois do que elas me disseram eu só queria sair dali para poder refletir. Quando ia a sair choquei contra o Ihor. Apercebi-me que ele tinha ouvido o que a Erica tinha dito.

Yolanda: espera.

Tentei agarra-lo mas ele saiu dali disparado, ele tinha deixado um saco com algumas coisas. Eu ia atrás dele mas decidi dar-lhe espaço. Peguei naquele saquinho que ele deixou cair e fui para casa.

Ihor
Tava mesmo chateado. Fui para o bar mais próximo e bebi, já passava por maior de 18.
Apanhei um táxi para casa e para minha surpresa estava lá o meu pai a conversar com a minha mãe.

Ihor: afas...mãe....

Não me lembro de mais nada.Apaguei.

Yolanda
Acordei e sentei-me na minha cama. Olhei para o lado enquanto ia buscar o meu telemóvel e vi que tinha o saco que o Ihor deixou na casa da Érica. Peguei no saco pra ver o que lá tinha.

"eu sei que fui bruto. amo-te"

Eu acho que durante este ano de namoro ele nunca me tinha dito que me amava. Abri o saco e tinha lá uma pomada para feridas no lábio, comida, umas rosas e no fim tinha um teste de gravidez, tinha lá um papel agarrado.

"para a nossa futura menina"

Guardei tudo no saco e peguei o meu telemóvel. Tinha chamadas perdidas da Erica e mais surpreendente uma mensagem da Mae do Ihor.



O rapaz que me beijouOnde histórias criam vida. Descubra agora