Érica?

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Ainda não tinha olhado para cima para ver quem era. Estava tão envolvida nos abraços para ver se conseguia esquecer, ignorar o que se tinha passado.

Xxx: hei, então?

Yolanda: -olhei para cima- sabes, isto é muito para mim, não sei se aguento muito mais.

Alex: vai passar. Eu estou aqui para te apoiar.

Estava mesmo a precisar daquelas palavras. Ficamos abraçados durante mais uns 5 minutos quando alguém nos interrompe.

Xxx: podemos falar?

Yolanda: sim. -respondi fria-

Ihor: desculpa aquela cena do jorge lá dentro, ele está com a cabeça quente, não sabe quando e se a namorada vai acordar. Eu entendo o que ele está a passar e gostava que entendesse também e não ligasses as discussões dele.

O tempo todo estive a olhar para a mão dele, vi que ambos tínhamos as alianças do dia do restaurante e sorri com isso.

Yolanda: eu sei que o que o Jorge diz é sem intenção, ele está de cabeça quente.

Ihor: e tu.. Está tudo bem contigo?

Yolanda: não ajas como se quisesses saber.-disse fria-

Ihor: porque é que dizes isso?

Yolanda: pergunta a Carla

Ihor: -aproximou-se de mim- essa miúda só nos quer mal.

Yolanda: e parece que conseguiu. -olhei-o nos olhos-

Virei costas e subi para o hall onde estava a Érica para ver como estava a situação.

Alex: ta tudo bem? -perguntou com um ar preocupado-

Yolanda: -assenti-

A enfermeira sai do quarto junto dos outros médicos todos. Cada um deles sai, e seguem caminhos diferentes mas a enfermeira fica lá na porta que olhar para nós.

Jorge: então, o que se passa com a minha namorada? -levantou-se-

Enfermeira: está tudo bem. -o jorge entrou logo no quarto sem dar chance de a enfermeira falar- ela já acordou, podem ir vê-la. Mas um de cada vez. -sorriu.

Assim que a enfermeira se foi embora o ihor entrou e sentou-se. Eu podia estar chateada com o ihor mas não me tenha esquecido da situação dele com a mãe.

Yolanda: ihor? Como esta a tua mãe?

Ihor: queres mesmo saber?

Yolanda: sim.

Ihor: assim que o jorge sair daqui eu vou ter com a minha mãe até o tempo das visitas acabar. Se quiseres podes vir vê-la comigo.

Yolanda: eu apareço lá mais tarde, vou ver da Érica agora.

Ficamos em silêncio até que o Alex fala.

Alex: olha ainda queres ir jantar fora?

Yolanda: só se formos de escada desta vez. -sorri-

Alex: combinado.

Assim que acabarmos de falar o jorge sai do quarto e põe-se a minha frente.

Jorge: desculpa por tudo, agi de cabeça quente. Não queria mesmo ter aquelas discussões contigo.

Yolanda: eu sei que não foi sentido, estavamos ambos a falar. -abracei-o- e não precisas de pedir desculpas.

Ele assentiu. Levantei-me para entrar no quarto da Érica e vi o Jorge e o Ihor a irem-se embora.

Yolanda: Alex?

Alex: sim?

Yolanda: podes ir para casa, eu ainda vou visitar a mãe do ihor. Eu apanho um táxi para casa, não te preocupes.

Alex: -levantasse- qualquer coisa chama que eu venho armado. -riu-se e deu-me um beijo na testa-

Assim que ele se foi embora entrei no quarto e vi a Érica, a ver televisão no quarto dela e a comer como sempre.

Yolanda: comilonaa -quase que saltava para cima dela-

Érica: que saudades porra.

Yolanda: nunca mais me voltes a fazer isto.

Érica: conta-me novidades.

Yolanda: nada de mais. Eu e o ihor estamos na mesma, chateados. Acho que estou mais próxima do Kevin.

Érica: hum que mais?

Yolanda: há e entrei na equipa de vôlei da escola.

Érica: eish, Vôlei?

Yolanda: vais entrar comigo quer queiras ou não.

Érica: -olha para as horas-

Yolanda: o que foi?

Érica: devias ir visitar a mãe do ihor agora. A hora das visitas acaba dentro de meia hora

Yolanda: não te importas?

Érica: vai lá. Amanhã passada por cá.

Yolanda: claro.

Dei-lhe um beijo na testa e sai do quarto. Apanhei o elevador e fui para o quarto.
Chegue a porta e bati e abri, vi o ihor sentado num sofá e a dar as mãos na mãe dele.

Yolanda: não interrompo nada?

Ofélia: não querida. Entra.

Entro e ia-me sentar ao lado do ihor mas ele puxou-me e fez com que eu me sentasse no colo dele. Não ia comentar nada por causa da mãe dele.

Ofélia: vocês fazem um casal tão lindo, não desistam um do outro. Lutem pela vossa relação.

Ihor: achas que eu iria desistir da mãe dos meus filhos e da minha cozinheira profissional?

Fique incrédula. O ihor elogiou-me estando chateado.

Ofélia: filho podes sair por um pouco, preciso de ter uma conversa com ela.

Levantei-me para que o ihor pudesse sair visto que estava no colo dele, quando me estava a levantar, o ihor puxou-me e deu-me um beijo. Sentia falta daquele beijo dele e daqueles puxões inesperados que ele me dava.

Ihor: espero por ti lá fora amor.- deu-me um beijo- até manhã mãe. -deu-lhe um beijo.

Fiquei completamente incrédula com a atitude do ihor.

Ofélia: posso confiar em ti?

Yolanda: claro.

Ofélia: não tenho muito tempo de vida, e o mais provável é que o pai do ihor venha para cuidar dele.

Yolanda: sim e?

Ofélia: o mal é que o ihor e o pai não se dão muito e eu gostaria que tu tivesses lá para ele. Não o deixes fumar.

Yolanda: sabia? -disse espantada-

Ofélia: sei, claro que sei. O mais provável é que o ihor fuja de casa. Ele já fez isso antes por causa do pai. Não confies no pai dele, nunca. Quero que sejas o apoio dele. O ihor não sabe mas eu deixei herança ao ihor com o meu advogado. -deu-me um papel- guarda, e quando for necessário da ao ihor.

Yolanda: sinto-me uma agente secreta a agora. -ri-mos-nos-

Ofélia: eu sei que o meu filho é muto orgulhoso mas por favor não o deixes. Eu peço-te.

Yolanda: opostos atraem-se. Apesar do feitio difícil dele eu jamais me deixaria de preocupar com ele.

Ofélia: e resolvam as coisas por favor.

Yolanda: ok. -dei-lhe as melhoras e dei-lhe um beijo na testa-

Vem aí muito drama preparem-se.
Leiam partilhem e não se esqueçam de dar a estrelinha.

O rapaz que me beijouOnde histórias criam vida. Descubra agora