Rhysand

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Mas que merda, isso que dá confiar nas palavras de uma velhinha, agora tô num quarto super luxuoso que não conheço.

Meu Deus e se aquela velha me drogou, e vou agora fazer parte da estatísticas de mulheres sequestradas pelo tráfico humano, eu vou ser exportada para Espanha, ou qualquer outro país europeu.

Aí meu deus!

Escuto o barulho da fechadura, me escondo debaixo dos cobertores, como se isso fosse me proteger do quer que fosse.

Ouço o barulho da porta se abrindo,e passos pesados na minha direção prendo a respiração e fecho os olhos com força.

- Sei que deve estar cansada por ontem, mas já tá hora de acordar se quiser posso te ajudar no banho, caso suas perna estejam fracas._ meu Deus é um homem, e que história é essa de cansada de ontem?

Confesso fiquei um pouco curiosa para conhecer o dono da voz, mas vai saber né, melhor não arriscar.

- Ei você não pode ainda tá zangada comigo? Ontem não provei que você é a única para quem tenho olhos?_ fico calada e não me novo, ouço um suspiro.

- Tudo bem só tem um jeito de você sair da greve de silêncio.

Arregalo meus olhos.

- Ei moço peraí, pra que isso não tem necessidade!_ me estapeio mentalmente por essa burrada, agora tô cara a cara com o dono da voz.

Uou que olho são esses?

Do nada ele pula em cima de mim, me derrubando novamente na cama.

- Se ainda estiver com sono não tem problema._ estou totalmente paralisada_ Trouxe o seu café_ele fala apontando pra um bandeja em cima de uma mesinha de centro do lado esquerdo da cama, quando se volta para mim tira um mecha que tinha no meu rosto, aperto com força o lençol entre meus dedos.

- Amo você. _ ele diz me dando um beijo na testa e saindo logo em seguida.

Tudo bem, acho que aquele remédio tem efeitos alucinógenos.

Imagines-ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora