"Mãe, eu preciso ir."
"Ah, mas eu senti tanto a sua falta, Draquinho. E só agora pude falar com você."
Harry chuta uma pedrinha que encontrava no deck da casa de Harry e checa o hálito mais uma vez durante o lamentar da mãe.
"Desculpa" ele engole o caroço de ansiedade na garganta "Me conta como tá o Hawaii - só não me conta como tá indo sua lua de me? Por favor? É que eu ainda tenho um plano de ainda ter estômago para comer mais tarde."
Ela corrige com um sorriso que Draco consegue ouvir "Segunda lua de mel. E está indo muito bem - independente da sua falta de interesse. Aqui é tudo tão lindo, querido. Temos que te trazer qualquer dia desses."
"É"
Draco não sabe o que dizer, os olhos voltando a cada triplo de segundo para a janela que ficava na sala e na luz alaranjada que conseguia ver emanando de dentro. É uma tortura. Ela está mantendo ele ali, quando em todos os cenários que Draco imaginou, nenhum deles incluía isso.
"Mãe"
"Agh, tudo bem." ela dispara "Entendi, você tem que ir, então. Só promete me ligar, okay? Quero saber tudo sobre as confraternizações e rituais de bebidas, seja lá o que estejam fazendo na faculdade - tudo"
"Não é o meu primeiro ano, mãe"
"Ah, isso não é motivo bom o bastante. Viva um pouco, Dray."
A porta abre. Hermione está do outro lado com um casaco do time para o qual ela costumava ser líder de torcida no ensino médio. Draco sorri e diz uma última coisa antes de dar um fim na ligação: "Amo você, mãe. A gente se fala mais tarde."
Hermione quebra o espaço entre eles e o aperta num abraço esmagador. "Você veio!"
Um riso escapa dele quando ela diz isso "Ei, Mione, você me convidou... Espera aí, essa não é uma daquelas situações em que você convida alguém, mas não esperava que esse alguém apareça de verdade, é?"
"Acho que se fosse esse o caso, ela teria que dizer não" Harry é quem responde, mas ainda não pode vê-lo. Hermione afasta o bastante para deixá-lo entrar e, só aí, seus olhos capturam o homem atrás da porta."
Oh.
Ele abre e fecha a boca.
E não é que ele tenha congelado ou nada do tipo - Harry só está diferente. Casual. Sem cachos forçados para trás, nada de blazers ou gravata e sapatos sociais. Mas ele escolhe uma coisa menos suspeita, porém longe de ser menos interessante, para mencionar.
"Uau. Nunca pensei que você fosse do clube eu uso meias e sandálias" ele deita a mão sobre o peito dramaticamente. "Mas é isso, não é? Vivendo e aprendendo, chefe."
Harry mastiga o sorriso que se desfaz rápido demais - sério, por que ele não pode ter mais daquilo? "E eu gostei da..." ele diz, fazendo gestos ao redor do pescoço "Correntes?" e então, num sussurro fingido "É assim que ainda são chamadas?"
Draco rola os olhos "É, ok, pode falar como se já tivesse setenta, boomer, mas isso aqui?" enrola o polegar na corrente prata que alcança seu peito "Trending."
"Se você diz." Harry assobia, girando em torno do próprio eixo para partir. E James veio, todo passo ligeiros e desengonçados até o babá - e desvia do próprio pai como se fosse um obstáculo.
Até que ele chega.
E Draco o segura como um troféu.
"Bebê!" ele entusiasma enquanto Jimmy dispara em sílabas e mais sílabas "Uau, quem vestiu você?"

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Like real people do.
FanficDraco termina como babá, mas ele também é um universitário cursando seu segundo ano de musica. Harry é um pai viúvo e um professor do fundamental que precisa voltar á ativa. E isso é confuso, até que começa a fazer sentido.