Episódio-32

560 45 2
                                    

Pov Sina.

Vou falar um pouco da minha história para vocês, para começar eu estou usando uma identidade falsa para o mundo lá fora, com o nome Stella, mas para Noah eu falei meu nome verdadeiro, não queria mentir para ele também, eu amo muito ele.

Não queria mentir, mas também não podia contar a verdade, mas acho que agora está ficando um pouco difícil de esconder dele, pois eu nunca quero sair prefiro ficar em casa porque lá fora todos me conhecem por Stella e não por Sina, mas quando souberem de toda a verdade acho que muitas coisas iram mudar.

Pov Any.

Depois de uma noite não tão boa eu acordei disposta a saber de tudo sobre minha mãe e seu mistério, apesar de que acho um pouco difícil.

Saí de casa em direção a casa do homem que minha mãe sempre se encontra, a casa dele é bem grande como uma mansão, tem um jardim bem amplo e a casa fica localizada no centro da cidade.

Assim que entrei na rua da casa dele vi que o carro da minha mãe estava lá, então parei o meu longe e desci, fui em direção a casa, entrei no jardim da casa e passei olhando pelas janelas, uma delas dava direto na sala, então fiquei ali só ouvindo a conversa da minha mãe com o homem ali, que tinha traços muito parecidos com... O Josh? Que estranho.

Xxx- Você sabe que não quero você aqui, o que você tem na cabeça de sempre estar entrando aqui escondido, preciso me lembrar de colocar um fechadura bem reforçada na porta dos fundos, não quero você aqui de novo! (falou com uma certa raiva)

Mas porque se ela sempre vem aqui todos os dias?

Elena- Eu preciso falar que não fiz porque eu quis, foi um acidente. (falou tentando tocar nele que desviou)

Xxx- Você fez porque quis, e agora eu perdi a minha filha, e meu filho também! (mas que história é essa?)

Elena- Aquele pirralho fez sua cabeça com isso, é mentira, eu não fiz por mal eu já disse, foi um acidente.

[...]

Depois da casa daquele cara eu a segui até a casa da amiga dela, ela tem dois filhos e me parece que é viúva.

Algo que me chamou atenção foi um papel que tinha na porta da casa dela, tá eu sei que e errado mais eu retirei o papel, abri e tirei uma foto, não dava para ler ali, então coloquei o papel de volta preso na porta e voltei para meu carro que também deixei afastado.

Bilhete
Se você pensar em contar tudo o que sabe para a polícia, ou para qualquer outra pessoa, eu mato esses pirralhos que você chama de filhos!

Isso está muito estranho, mas o bilhete não tinha o nome de quem escreveu, e nem assinatura cursiva, as letras estavam todas em dígitos e imprimido, essa pessoa que escreveu não queria ser descoberta, mas preciso ir até o fim.

Agora o próximo passo ao fim do percurso é o hospicio, o lugar onde eu não queria ir, mas seria preciso pois necessito saber o que minha mãe vai fazer lá quase todos os dias, não temos nenhum parente lá.

Chego no hospicio e estaciono o carro, enquanto procuro minha bolsa que joguei em algum lugar na pressa sinto que alguém está me olhando, vejo que parei embaixo da janela do quarto de Josh e ele me olhava com uma certa dúvida.

Seus olhos pareciam ter olheiras, devia ter chorado muito, mas o que importa? Ele que preferiu assim, saio dos meus pensamentos e entro dentro no hospício, vou até a recepcionista.

Eu- Moça, você poderia me dizer se Elena Soares já esteve aqui? (pergunto pois todos os visitantes tem um registro)

Recepcionista- Sim, ela sempre vem aqui, mas não faz visita a nenhum de nossos pacientes, ela sempre vem falar com Eleanor.

Eu- Muito obrigada. (agradeço e volto para meu carro)

Olho para janela de novo só por curiosidade e ele ainda permanecia lá, parado com as mãos no bolsos de sua bermuda, e com a mandíbula marcada e me olhava sério, como ele fica um gostoso desse jeito.

Que isso Any? Ele quer você longe, então pare de pensar isso.

Volto para casa e me jogo no sofá cansada de ter seguido alguém o dia inteiro, essa vida de detetive não é para mim.

Tomo um banho quente para relaxar os músculos, lavo meu cabelo, saio do banheiro e visto um pijama no estilo de um vestidinho confortável e deito na minha cama para assitir um filme, mas alguém invade meu quarto do nada e quando vejo quem é fico assustada.

Eu- Josh? O que você está fazendo aqui à essa hora? Você não deveria estar no hospício? Você fugiu? (fiz uma pergunta atrás da outra e envés de me responder ele me beija)

Eu deveria recusar? Sim, eu eu sei que sim, mas não deu, eu retribui o beijo tão intenso que ele me proporcionava.

Eu tinha motivos para afastá-lo e mandá-lo embora, tinha motivos para expulsa-lo do meu quarto e da minha vida, mas eu amo esse homem!

Ele me magoou profundamente e eu não poderia simplesmente esquecer, mas assim que seus lábios tocaram nos meus foi como se toda a raiva e tristeza que eu sentia por ele fosse apagada e eu literalmente esqueci.

So por hoje eu faria algo sem me importar com o depois, eu apenas vou sentir o que ele tem a me proporcionar.

Ele me joga com delicadeza na cama e fica sobre mim sem afastar nossos lábios, so Deus sabe a saudade que eu sentia desse beijo.

Ele tira meu pijama me deixando apenas de roupas intimas e joga em um canto qualque, sua boca passa pelo meu pescoço e deixa leves chupões nos meus seios, ele tira suas roupas rapidamente ficando apenas de cueca.

Ele desce seus beijos em uma trilha indo em direção a minha intimidade, quando ele chega lá me olha como se estivesse pedindo permissão, eu confirmo e então ele põe uma mão em cada lado da minha calcinha e puxa jogando ela sei la onde.

Sem que eu pudesse protestar ele abocanha ela me fazendo soltar um gemido involuntário, ele passava a língua em toda a minha região sensível até que ele cançou de me torturar e se levantou sobre mim, ele tirou a cueca e pegou uma camisinha que ele tinha no bolso da sua calça, colocou sobre seu membro e voltou a ficar sobre mim, ele me puxou para um beijo longo e que demostrava toda a saudade que sentimos um do outro.

Então ele me penetra, suas investidas eram lentas até que eu me acostumasse, depois o desconforto fou substituído por puro prazer, cada estocada que ele me dava era um gemido involuntário que eu não me prelcupei em momento algum em controlar, que se foda quem está ouvindo.

Sua respiração ofegante e alguns gemidos que eu escutava saindo dele era como um combustível para o meu prazer aumentar, senti minhas pernas fraquejarem, então entrelacei elas na cintura dele afim de senti-lo mais dentro de mim, por fim cravei minhas unhas em suas constas e o prazer tomou conta dos nossos corpos, gozamos juntos.

Eu- Isso não deveria ter acontecido, você sabe né Josh? (falei me levantando e ele me puxou)

Josh- Quem disse que não deveria? Nós dois queríamos isso, então não foi errado.

Eu- Mas isso não significa que eu esqueci tudo o que você me fez. (falei brava)

Levantei e vesti minha roupas, ele fez o mesmo.

Josh- Eu sei que o que eu fiz foi errado, mas será que você pode me ouvir? Eu tenho uma explicação para tudo o que aconteceu, pra você pode ser um motivo horrível, mas pra mim fazia total sentido, mas não faz mais agora. (diz e se senta na cama)

Eu- Então você pode começar a dar a sua explicação porque eu não entendo o porque de me rejeitar de uma hora pra outra, e outra explicação melhor ainda por ter fugido. (alei olhando para ele com um olhar mortal e ele riu)

Tenho certeza que se não fosse assunto sério ele falaria que eu fico linda brava.

AnaBeatrizSantos500

Meu Paciente ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora