Pov: Thomas
Eu estava trabalhando em casa, porém já não aguentava mais porque a minha tia e minha mãe só sabem falar gritando o que me atrapalhou o dia inteiro. Resolvi sair por aí a fora pra pensar.
Sair do quarto com as minhas coisas, peguei o elevador e saí de casa descendo para garagem. Quando já estava lá embaixo peguei o meu carro, sai dirigindo até chegar na orla. Parei meu carro e descir para olhar um pouco o mar.
Estava andando, quando, encontrei um ser que eu conheceria muito bem independente de onde estivesse. Fiquei olhando de longe, ela parecia não estar muito à vontade com quem ela estava conversando.
— Boa noite! Oi Scarlet, tudo bem? — falei olhando para ela, ignorando totalmente a senhora que estava sentada à sua frente. Ela parecia me agradecer por eu estar ali, apenas com o olhar.
— Oi Tomás, Boa noite! Que milagre você é aqui na orla. — ela fez um sinal para eu me sentar na cadeira ao lado dela. — Senta aqui com a gente.— A mulher me olhava estranhamente, mas não me importei.
Após me sentar na cadeira, a mulher ao lado de Scarlett perguntou se eu era seu namorado e ela rapidamente negou. Conversamos sobre algumas notícias dos jornais, e finalmente aquela senhora foi embora, Scarlett suspirou e soltou a respiração que ela parecia prender a um bom tempo.
— Muito obrigada por aparecer aqui, foi no momento certo, você me salvou dela.— Scarlett falou com os olhos cheios de lágrimas e voz embargada. Eu apenas disse um "de nada" todo sem graça.
Após isso ela não conseguiu segurar o choro e apenas liberou aquele sentimento ruim que ela estava sentindo. Sem saber o que fazer apenas levantei e a puxei para um abraço, era o mínimo que eu podia fazer, não queria forçar a barra e pedir para que ela me dissesse o que estava acontecendo.
Após uns minutos abraçados, sem se importar com quem passava e olhava para ela toda sensível em meus braços, ela simplesmente me puxou em direção a areia da praia e nos sentamos perto do mar.
Minutos de silêncio se passavam, mas não era um silêncio constrangedor, era um silêncio bom, onde só podia ouvir o mar e as nossas respirações. Depois disso ela começou a falar:
— Ela foi a pessoa que mais me machucou e eu nunca pude fazer nada, ela me machucou, pisou em mim e eu não podia falar nada por respeito a ela. Na frente dos outros ela sempre diz me amar, mas nem tudo que ela fala é verdade. Eu tive que me afastar da minha família, eu já não aguentava mais ser excluída, eu não aguentava mais toda aquelas mentiras então preferi me afastar.
Ela não me olhava, ela olhava para o mar enquanto suas lágrimas deciam por seus olhos novamente. Se eu pudesse nunca deixaria que alguém a machucasse assim.
— Eu tive que aturar comentários e ficar calada, eu vi eles machucarem a minha mãe com pequenas atitudes. Ela aguentou tudo por amor, e no final ela só tinha a mim.
Ela se aproximou de mim e chorou, chorou parecendo uma criança sem doce. Apenas abracei ela até se acalmar e sua respiração tentar voltar ao normal.
Depois disso ela me disse que iria pra casa, ofereci uma carona e ela não recusou, apenas disse: " me leva pra casa, eu só quero a minha casa".
Fomos até o carro e seguimos para o apartamento da Scarlett, chegando lá, eu disse a ela que se precisasse de algo era só me ligar, ela me agradeceu e subiu em direção ao seu apartamento enquanto eu fui para casa.
Chegando em casa já estava tudo escuro, todos já estavam dormindo. Fui tomar um banho pra tirar a areia e dormir melhor. Assim que deitei em minha cama não conseguir pensar em nada a não ser ELA.
____________//______________//_____________
Notas da autora:
Oi gente, espero que vcs tenham gostado desse capítulo.
Por favor não esqueçam de marcar a estrelinha⭐ me ajuda muito. Bjs💋

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐇𝐄 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑
ספרות חובביםThe revenger é uma fanfic onde Scarlett Cooper que é uma menina incrível acaba tendo que encarar o mundo cruel e sua realidade e que mesmo assim te mostra que você não deve desistir tão fácil