um término turbulento por parte da histéria dos fãs

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Eu quebrei meu espelho do banheiro num soco e como se não bastasse, eu escorreguei em uma pequena quantidade de sangue no chão e vai por cima da mão machucada, com minhas costas por cima dos dedos os forçando a ir por lado contrário. Doeu. Eu rasguei meu punho, tanto que tá saindo um sangre desgraçado por causa dos cacos que entraram na minha pele. Que ótimo.

Meu pai, Changkyun, chegou bem na hora e ouviu meu grito de dor no quarto, foi correndo e me encontrou no chão com vários cacos de espelho na mão.

Agora estamos indo pro hospital, ele está super nervoso, dirigindo vez ou outra olhando para minha mão. Ele colocou um pano pra ver se parava de sangrar. Pelo visto funcionou, só não consigo fechar a mão.

Estou chorando o caminho inteiro, estou começando a me arrepender de várias atitudes minhas. Merda, eu só faço merda. Minha mão tá doendo tanto, parece que os cacos de espelho tão fazendo uma rave nela.

Meu pai chega no hospital, estacionando o carro todo torto. Saímos do carro as pressas. Ele vai segurando meus ombros até a emergência. Macas com pessoas ensanguentas e até desacordadas, correm por todo o local em direção a área de trauma do hospital.

São cenas horríveis. Consigo ouvir algumas vozes de pessoas dizendo que foi um acidente de ônibus. Tento prestar atenção mais um pouco e escuto que alguém invadiu o ônibus e causou aquilo e até bateu o veículo. Falam baixinho sobre alguma garota que teve que conseguiu escapar, ninguém sabe como.

Meu pai cuidadosamente colocou as mãos sobre meus olhos. Talvez foi por causa da minha cara de choque, horrorizada com tudo aquilo.

— Por favor, minha filha está sangrando, prescisamos de um enfermeiro ou médico!

Encostou minha cabeça sobre seu peito como se me protegesse de tudo e todos.

Sussurros começaram a ressoar em meus ouvidos. Algumas orações e pessoas gemendo de dor, apavoradas. O que diabos é isso?? Tento focar em uma das vozes e alguns flashs se passaram em minha mente.

Parecia está no ônibus, as pessoas gritaram apavoradas, no meio havia uma pessoa no meio encapuzada e uma máscara em seu rosto. O ônibus em movimento tremeu por inteiro, a pessoa foi atrás de uma garota, que não consigo identificar quem seja. Ela correu, deu uma pequena briga corpo a corpo, até o ônibus capotar e tudo ficar escuro.

— O que aconteceu com a Yeojin? — A voz de um médico me fez recobrar os sentidos.

E percebo que estou sentada num escritório com um médico me olhando atenciosamente.

O que foi isso?????

Minha mão está livre de sangue e inchada, ainda bem dolorida.

— Err... eu... eu... — Engulo seco. Como dizer pra ele o que fiz? Sinto as mãos do meu pai em meus ombros me passando conforto. — Espelho.

O médico me olhou por alguns segundos e pediu para que eu desse minha mão machucada para ele ver. Ele verificou e mordeu o lábio inferior.

— Aconteceu mais alguma coisa além do que aconteceu no espelho? — Perguntou ajeitando os materiais que utilizaria.

— E-eu cai no chão. — Abaixo a cabeça, um pouco envergonhada.

— Como? — Deu leves toques pela minha mão.

— C-Com o peso pressionando pro lado contrário. — Falo fazendo uma careta por ele tá cutucando minha mão.

— Ainda tem alguns cacos de vidro e terá que fazer alguns pontos. — Pegou uma pinça. — Feche os olhos se prescisar, o procedimento será rápido, nem irá sentir nada. — Abriu um sorriso reconfortante.

Ideias Estúpidas Por Uma Garota • yeorryOnde histórias criam vida. Descubra agora