Ideias Estúpidas Por Uma Garota • yeorry

milagre

Acordo no meu quarto, com uma dor de cabeça imensa, parece que meu cérebro vai papocar. Como eu vim parar aqui? De verdade, eu não entendo como mandam eu acordar e acordo em um lugar totalmente diferente.

Mas por hora, só consigo pensar que eu falhei e... bem, a Chuu não vai gostar nada de saber disso.

Levanto da minha cama e vou a passos lentos e cansados até a sala. Ainda estou com a roupa da festa, mas não vou trocar tão cedo. Sem forças para tentar qualquer coisa sem ser deitar e dormir de novo. Me deito no sofá parecendo um bicho atropelado toda aberta e tento dormir de novo. Tento, já que começo a escutar barulhos de furadeira ecoando pela casa. Quem é o filha da puta usando uma furadeira uma hora dessa???

Merda... merda... eu só quero dormir!

Aff! Me levanto de uma vez do sofá e vou até a garagem para ver o que tava acontecendo ali. Haseul usava luvas de proteção e óculos protetores, mexendo no robô, ela me encara e abre um sorrisinho malicioso.

— Pelo visto, meu filho tá começando a funcionar. — Ergueu o tronco e colocou as mãos na cintura.

— Filho?

— Sim, o Hunter. — Fez carinho na "cabeça" do robô. — Fugiu de casa, não foi, safada? — Me olhou da cabeças aos pés.

— Err... não? — Coro violentamente.

— Não prescisa mentir pra mim, não sou nossos pais. — Soltou uma risada descontraida. — Foi pra aonde?

— Eu fui pra festa do Vernon.

— Wow! — Bateu palmas e logo ficou séria. — Não ingeriu nada de estranho não, né?

— Não, não, fiquei pouco tempo. — Entro na garagem e sento no chão ao lado de Haseul.

— Que bom, que bom. — Voltou a atenção para o robô.

Robô desgraçado.

— Por que?

— Por que o que?

— Por que criou um robô com "MODO: PROTEÇÃO DE IM YEOJIN"?

Haseul para de cutucar o robô Hunter e me encara dando um sorriso sem jeito.

— É apenas um teste, nada demais. — Coçou o topo da cabeça. — Não é como se eu quisesse usar ele pra te proteger.

O QUE?!

— Jo Haseul?!

— Meu nome. — Garota sonsa!

— Me proteger de que?

— Você ainda pergunta! Você se machucou e até agora não abriu o bico sobre quem foi. — Deu de ombros. — Relaxa, ok?

— Minha própria irmã não confia em mim, como quer que eu "relaxe"? — Faço aspas com os dedos. — Eu não posso contar, ouviu? Não ainda, ok? Quando eu estiver pronta conto, mas agora não é um bom momento.

Haseul solta uma risada anasalada nenhum pouco feliz.

— Está rindo, por quê? Acaba logo com esse modo aí, não quero ser seguida pro monte de lata velha.

— Eu não vou desativar o modo proteção, — Cruzou os braços. — isso até o dia da apresentação semana que vem. Vou prescisar que você demonstre junto comigo o meu robô. Depois eu quebro ele, feliz? Mas claro, você tem que me prometer depois me contar quem fez isso com você. — Estendeu a mão para selar um acordo.

Estico a minha e quando as nossas mãos se encostam, Haseul se transforma em Chuu, aquele demônio desgraçado. O que ela quer comigo agora?

— Me encontre no centro próximo a sapataria do Senhor Kim às 14h. — Apertou mais ainda minha mão. — Não se atrase.