Juliette Freire, uma renomada Chef de cozinha.
Sarah Andrade, uma mera estagiária indo em busca de uma carreira nova.
Mas será que os relacionamento delas será estritamente profissional? Será que Juliette aturara os erros de Sara por muito tempo?
Hi...
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Juliette estava em seu escritório analisando algumas planilhas de fornecedores e pedidos, algo que deveria ser visto por Filipe, seu sócio, que cuida dessa parte burocrática, entretanto ele estava doente e não tinha condições de fazer isso. Foi despertada de seus devaneios por uma movimentação no corredor a frente do seu escritório.
– A noitada foi boa Andrade? Está atrasada em... sorte sua que a chef não percebeu ou você estaria ferrada. – Pôde ouvir Paulo dizer mais baixo o final para o ser que tirava sua paciência todos os santos dias.
Claro que a morena havia percebido muito bem que ela estava atrasada e como havia dito no primeiro dia, não tolerava atrasos. Respirou fundo e soltou o ar lentamente, tentando manter a tranquilidade, o que já estava difícil, levantou de sua cadeira e abriu a porta lentamente, pode reparar na expressão de assustada dos dois no corredor, pois não é comum que ela esteja em seu escritório essas horas, reparou também que a galega ainda não estava de uniforme, o que lhe enfureceu mais ainda.
– Andrade. – Vociferou. – Minha sala. Cinco minutos. E espero que já esteja de uniforme. – Finalizou e fechou novamente a porta.
Sentou-se em sua mesa e esperou por ela, não demorou muito para escutar leves batidas na porta. – Entra! – A moça entrou de cabeça baixa, já com seu uniforme impecável, avental na mão e cabelos presos em um coque firme no topo da cabeça.
– Coloca esse avental! – Disse séria. – E posso saber o motivo do seu atraso? – Questionou com a voz firme.
– Então chef, eu meio que perdi a hora hoje de manhã. – Sua voz rouca preencheu o pequeno cômodo, colocou rapidamente o avental branco em volta da cintura dando um laço na frente do corpo.
Juliette, revirou os olhos, era uma mania que ela tinha que aprender a controlar. – Ah, perdeu a hora? – Questionou com todo ar de ironia arqueando as sobrancelhas. – Você sabe que eu não tolero atraso, então desenvolve a sua justificativa, essa não é a primeira vez que você se atrasa.
