II

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Puxando seus pulsos para baixo, eles prenderam as amarrações de seda sobre sua cabeça enquanto ela tentava alcançá-lo. Os pelos finos de sua barriga se arrepiaram, o calor de seus dedos aquecendo sua pele momentos antes de se tocarem. Um único dedo arrastou as linhas de seu longo torso e pairou perto de seu umbigo.

As costas de Hermione se arquearam para encontrá-lo, levantando-se para conseguir mais - para sentir mais.

— Diga-me. — Sua voz rouca caiu sobre ela e quando a ponta de seu dedo mergulhou abaixo da faixa de sua calcinha, um gemido ansioso escapou de seus lábios.

— Há escuridão em mim, — ela recitou em um sussurro, inclinando seu corpo em direção a sua afeição. Seus cílios tremularam contra a gravata de seda que cobria suas pálpebras.

— Quem controla isso? — A mão de Draco em concha contra seu montículo, seu dedo do meio colocado bem na entrada dela sem escorregar.

— Eu controlo —, ela soprou a confissão no ar, empurrando contra ele ligeiramente. Tudo nela implorava para descer em sua mão, mas ela sabia melhor. Ele dizia quanto. Ele dizia quando.

— Você está pronta para hoje à noite?

— Sim —, ela gemeu quando ele a penetrou com um único dedo, apenas ligeiramente e não o suficiente. — Eu quero estar com você. Para todo sempre.

Ele empurrou mais e um suspiro gutural deslizou sobre sua língua com apenas seu dedo fino fazendo cócegas nas paredes de sua carne. — Me diga de novo.

— Eu te amo. — É uma confissão dura que antes parecia estranha, mas agora é um mantra. Ela disse isso várias vezes até que ele ficou feliz. Um segundo dedo juntou-se ao primeiro e ele curvou os dedos contra a carne com nervuras de suas paredes. Seus joelhos foram puxados para cima e foram pegos pelas amarras ao pé da mesa acolchoada.

— De novo, — ele comandou e a ponta de seu polegar passou sobre seu clitóris até que ela quase pulou da mesa, os laços a única coisa que a mantinha presa sob seu toque.

Eu te amo.

Ele continuou a cutucar implacavelmente em seu núcleo, arrastando seu suco escorregadio de dentro dela e saboreando a forma como ele deslizou pelas dobras de sua bunda.

— O que você quer? — A voz de Draco era sempre fria - clínica - mas ela ouviu a voz dele falhar enquanto sua respiração acelerava.

— Eu quero você, senhor. Por favor.

Um estrondo baixo de um rosnado começou em seu peito e um rubor quente rastejou sobre seu corpo quando sua mão livre beliscou seu mamilo rígido e, com um beliscão forte, puxou seu bico. Ela soltou um ganido suave quando sua boca colidiu com a dela, seus dentes cortando seus lábios. Quase desfeita enquanto os dedos dele bombeavam perversamente nela, ela testou a força de suas amarras. Seu coração acelerou quando ela ouviu o puxão de seu cinto e o arrastar do tecido, a mesa se movendo quando ele soltou as amarras em seus pés para rastejar entre suas pernas. Suas palmas agarraram seus joelhos e os ergueram rudemente enquanto ele se acomodava contra ela.

— Eles não te amavam como eu amo, — ele disse em coro, seu pau posicionado em sua entrada, sua ponta mal mergulhando entre suas dobras. Ela ansiava por ele, puxando as amarras acima de sua cabeça até cortar seus pulsos esbeltos. Suas mãos se encheram de seus seios e deslizaram até seus quadris, apertando a carne dolorosamente enquanto ela se contorcia sob seu toque.

Ele está certo, ninguém nunca a amou assim. Ninguém nunca a adorou ou se importou com ela como ele. Ele pediu apenas uma coisa em troca. Seu amor por ele era desesperado e devasso - alimentado por magia negra e saturada que parece estática perigosa sempre que eles estavam perto.

Black Magic | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora