Assinado, Florence - m+o & h+a

PROLOGO - florences

Amelie Florence, a líder do conselho estudantil por cinco anos seguidos, adorava a época junina porque era o tempo que juntava casais e fazia a melhor festa do ano dentro da escola e sem gastar nada — apenas gastava com os vestidos e sapatos caríssimos, mas nada demais segundo ela — o arraia da escola tipora era o evento mais esperado por todos os solteiros da escola, era a hora de buscar finalmente um par e deixar com que as coisas aconteçam, todos os artistas da escola eram convocados; dos desenhistas aos músicos, e a responsável por trás de todo evento era; a adorada líder do conselho estudantil.
Por mais que adorasse a data, Amelie nunca escreveu um correio elegante durante todos os anos de evento, porque nunca havia gostado de ninguém sua vida toda! Recebia várias cartinhas e recados com flores e chocolates, mas ela nunca se importou porque nunca foi do seu estilo ter um relacionamento sério com alguém. Porém esse ano seria o ano de sua vida, não só porque enviaria um correio elegante para o seu par dos sonhos como havia feito seu irmão tomar coragem de escrever para pessoa que gostava também, então, assim que colocou o seu bilhete na caixa que levaria na manhã seguinte para escola, correu para o quarto do seu irmão e já foi abrindo a porta sem muitas cerimónias, viu uma pilha de papéis em formato de coração amassados ao lado de sua escrivaninha, que fez a garota revirar os olhos quase que instantaneamente.

- Você ainda não expôs todo seu amor num pedaço de papel? - perguntou a mais velha largando a caixa em cima da cama

- você e sua mania de não bater na porta...e se eu tivesse pelado? - amassou mais um papel e jogou na pilha

- eu ia ver seu bigulin...idai? Você nasceu pelado de qualquer forma - deu de ombros se aconchegando não cama bagunçada de Olivier

- ta...eu acho que pode ser esse aqui - ele pega um dos corações e se levanta indo em direção a caixa - pronto...isso vai dar errado mas é...porque não?! - Amelie arqueou as sobrancelhas

- Você ta meio doidinho né maninho? Mas vou indo! Obrigada pela colaboração - sorriu, agarrou a caixa e se dirigiu para fora do quarto enquanto Olivier a encarava pensativo.

Talvez aquele bilhete caísse no esquecimento em breve, ou talvez, só talvez, ele mudasse a sua vida.