Corte de Infância e Paternidade •LURIEL

4| Amigos

Esse capítulo contém cenas fortes de abuso sexual e tentativa de estupro, se não se sente bem ou for um gatilho NÃO LEIA!

As cenas não são tão detalhadas, mas ainda assim expressam claramente tudo está acontecendo naquele momento.

Respeitem-se e não leiam se fizer mal!

No início, há uma breve introdução, a cena explícita em si vai ser narrada mais para o final, quando o Lucien se recordar e contar o que aconteceu.

Vou deixar um 🆘 pra marcar o início e final, caso queiram pular.

• Capitulo não revisado!

Boa leitura!!!

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— Só hoje. Amanhã eu venho buscar ele cedo.

— Não se preocupe com isso rapaz, pode deixar ele comigo sempre quiser, ele não dá trabalho. — A vizinha disse com um sorriso acolhedor, aquecendo o coração de Lucien.

— Fui informado de última hora que ia ter que trabalhar hoje, mil perdões.

— Já disse pra não se preocupar. Vai logo, senão vai se atrasar.

— Certo, e mais uma vez, obrigado mesmo. — Se agachou, ficando na altura de Saymon para se despedir dele. — Pode dormir tranquilo, papai só vem amanhã te pegar pra gente tomar café juntos.

— O senhor tem mesmo que ir?

Lucien engoliu o nó na garganta e assentiu triste. Saymon lhe abraçou pelo pescoço e deixou um beijo em seu rosto antes de segurar na mão da senhora, pela qual já tinha tanto carinho, e entrar.

O macho suspirou e arrumou a mochila no ombro para descer as escadas. Seria uma longa noite.

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— Tão chamando você ali. — Rubens indicou, lhe tirando de seus pensamentos.

O ambiente cheio o sufocava, e saber que Eric estava ali, vigiando e monitorando cada passo seu, era horrível. Um arrepio nojento lhe subia a espinha quando seus olhos, involuntariamente, encontravam os dele.

Não haviam mais tido nenhum encontro desde aquele. Desconfiava que talvez seu chefe estivesse todo aquele tempo fora da cidade, caso contrário ele teria feito questão de tê-lo sempre que pudesse em alguma cama de alguma pousada cara.

Ele também, aparentemente, não estava bravo com o seu sumiço após aquele dia. E agradecia por isso, não sabia mais quanto tempo aguentaria as merdas que ele vomitava em seu ouvido quando queria lhe atingir.

Foi até a mesa que o solicitava e anotou no automático todos os pedidos que lhe fizeram e todas as observações sobre a comida e bebida. Passou tudo para a cozinha e voltou para detrás do balcão, ajudando Rubens a preparar drinks atrás de drinks. As gorjetas no fim da noite seriam ótimas.

Podia sentir o olhar de Eric queimando no meio de sua testa.

— O que o chefe queria com você naquele dia? Ele saiu daqui bem bravo.

— Só me repreendeu por eu ter trocado as caixas de uísque e vinho de lugar. — Mentiu, jamais cometia erros idiotas como aquele.