Sex Class

Sex Class - Capítulo 2

Um dia havia se passado desde o início das "aulas" de Camila. Quase eu não a havia visto durante o resto e o próximo dia. Parecia estar fugindo de mim ou talvez eu estava fazendo isso. Talvez eu tenha passado o dia inteiro pensando em seu beijo, com vontade de beija-la a vida inteira. Talvez eu não tenha conseguido me concentrar no meu trabalho pensando na boca macia e doce dela e em seu pequeno gemido que se repetia em meus pensamentos. Foda-me se isso for errado.

– Jauregui caralho, você tá no mundo da lua? – me assusto com a mão de verônica batendo na mesa. – faz uns dez minutos que estou batendo na merda dessa porta e você nem ao menos percebeu que eu entrei – ela bufa de raiva e eu sei que não é pelo fato de que não a notei.

– Desculpe, eu estou com algumas coisas na mente. O que aconteceu pra você está assim? – pergunto preocupada com sua feição.

– É a Tine – levanto rapidamente ao ouvir o nome de minha afilhada – Ela tá no hospital e eu não estou em condições de dirigir, se não estiver muito ocupada, pode por favor vir comigo? – concordo balançando a cabeça e rapidamente pego minhas chaves e celular. Acompanho Verônica até o estacionamento e entramos no carro.

Chegamos no hospital em uma velocidade consideravelmente perigosa. Não me culpe, eu e verônica estamos desesperadas pra saber sobre Tine, já que Lucy não atende e Camila muito menos. Sim, estamos no mesmo hospital onde ela trabalha.

Quando entramos no hospital e passamos direto para a sala onde a enfermeira nos direcionou para o quarto onde minha pequena estava, meu coração palpitou mais rápido, não só pelo fato de Tine está mal, mas também pelo fato de reencontrar Camila após horas sem se ver.

– mamãe – Tine ergue seus braços para sua mãe que logo a abraça, me sinto aliviada por ver que aparentemente não é nada sério. Olho para Lucy que sorri para a interação das outras duas.

– Como ela está? – pergunto me aproximando de Lucy e a mesma suspira, não sei se é de alívio e isso me deixa desconfortável.

– Melhor, mas não é o suficiente. A Mila explicou que ela está com apendicite e possivelmente terá que fazer uma cirurgia – ela explica baixinho para Tine não escutar, já que a mesma morre de medo de cirurgia.

– como está minha garotinha? – Camila entra na sala sorridente e com um óculos enorme e vermelho - como aqueles de carnaval - Tine começa a rir ao vê-la. – Mas qual é a graça aqui? – ela pergunta de forma brincalhona.

– Seu óculos é engraçado – Tine fala em meio ao riso, Camila põe as mãos em sua cintura e sorri.

– Olha só o que tenho em meu bolso, um outro óculos para você Tine ser minha parceira de fantasia – Camila entrega a mesma – Quando você usá-lo, todas as coisas ruins irão embora – ela fala como se estivesse lançando um feitiço – Diga as palavras mágicas minha pequena bruxinha – Tine pega os óculos e põe em seu rosto fechando os olhos e levantando as mãos.

– Sim, salabim, salabim, pirili plim plim, suma agora coisas ruins – após a fala de Tine, aproveito para apagar e acender as luzes rapidamente, sorrio ao ver Tine deslumbrada – Estou me sentindo melhor, obrigada tia Mila, posso ir pra casa? – Camila sorri e beija a testa da pequena.

– Pode sim, mas vai ter que voltar para visitar a tia Mila na próxima semana okay? – Tine concorda rapidamente e espera que a enfermeira tire os acessos do soro. Camila entrega recomendações na mão de Lucy e pede para que ela tome cuidado e qualquer emergência a chame, logo Tine está pronta. Lucy, verônica e minha afilhada são liberadas e vão pra casa. Não fui com elas porque Camila me chamou para sua sala.

– Está fugindo de mim Jauregui? – Ela pergunta após trancar a porta. Engulo em seco ao vê-la caminhando até mim com seu olhar passeando pelo meu corpo.

– Eu? Pff... Claro que não, de onde você tirou isso? – Sorrio nervosa.

– Talvez porque passamos horas sem nos falar e você não respondeu minhas mensagens – ela se aproxima o suficiente para que eu possa sentir sua respiração em meus lábios.

– Eu estava... Ocupada, me desculpe Camz – suspiro ao tê-la tão perto de mim, essa mulher me tira do sério.

– Achei que estava me evitando por conta do nosso beijo. Se tiver sido muito ruim, me desculpe ou se você não se sente confortável com as aulas, podemos parar – seu olhar alterna entre meus olhos e lábios, assim como o meu em seu rosto.

– Não foi ruim, só estou com medo – engulo em seco para tentar continuar – medo de estragar tudo ou de... – ela continua me olhando me encorajando a terminar de falar – Que uma de nós nos apaixone.

– Laur... Não precisa se preocupar com isso, eu não vou misturar as coisas. Nossa amizade não vai acabar, na verdade pode até fortalecer – sorrio com sua piada, digamos que eu dava em cima dela no começo da amizade e dizia essa frase – Não vou te deixar e sei que você não vai fazer isso também.

– Tem razão Camz... Me desculpe. – sorrio para a mesma. Ela umidifica os lábios e eu acompanho com o olhar, porra. Quebro a distância entre nós e a beijo com calma e carinho. Camz abraça meu pescoço enquanto eu seguro em sua cintura a puxando contra mim. Deixo-a guiar o beijo, ela usa sua língua em minha boca de um jeito que me deixa tonta, enviando vibrações ao meu pau. Merda, tem alguém dando sinais. Paro o beijo antes que a mesma perceba – Você aprendeu direitinho – sorrio e dou um selinho na mesma – Próxima aula hoje às 21:00, não se atrase Cabello, ou terei que puni-la – Sussurro em seu ouvido e percebo que seu corpo se arrepiou. Eu não sabia o que estava fazendo, e se era certo ou não. Mas eu estava pouco me fodendo.

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Hey camren's shippers, estamos reunidos novamente para celebrar essa união. Ksksksk zueira.

Atualizei para a leitora que estava pertubando. Kskksksk bjs, até o próximo ano.... Brinks, pertuba mais que eu lanço o outro.