capítulo II

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  Um silêncio se instalou na sala e mikey ficou me encarando, eu fiz o mesmo.

--- Você sempre foi alguém de se admirar, eu lembro de cada soco que você dava nos membros da valhalla, de quando se tornou fria com a morte do keisuk-- o interrompo

--- fala logo antes que eu desista.--- digo séria e fria.

--- claro...--- diz sério e se encosta no encosto da cadeira.--- entre na bonten, eu conheço você muito bem, sei as suas habilidades, e sei que não recusaria.

--- caso ao contrário... me matariam?--- pergunto com um sorriso ladino.

--- não sei, isso e por sua decisão...--- diz frio.--- então, prefere entrar na bonten ou--

--- trato feito, entro na bonten, e você deixa o cargo de matar os traidores comigo.

--- oque?! --- indaga sanzu se levantando.--- esse cargo ja tem dono, pinscher.

--- morango podre... vai pro inferno.--- digo me virando pra olhar ele.

--- chega vocês dois, vamos Maiya descida-se.--- diz mikey autoritário.

Sorrio ladino pro sanzu, e olho pro mikey.

--- claro que aceito...

--- ótimo.

--- mais o cargo de matar traidores, fica por minha conta e do sanzu.--- digo e olho pro sanzu.--- eu interrogo, e você mata, se for dois eu fico com um e você com o outro, oque acha?

--- perfeito, pinscher.--- diz com um sorriso debochado.

Me levanto e vou em direção a porta.

--- onde vai? -- indaga o rindou.

--- te interresa...?--- pergunto com o cenho frangido.

--- claro agora que uma de nós.--- diz colocando a mão nos bolso.

  Suspiro e encaro eles.

--- eu estou indo pra minha querida casa, caso precisam de mim, me liguem ou sei lá.--- digo e eles soltam uma risada nasal.

Kokonoi vem até mim e coloca a mão no meu ombro.

--- se vai ir pra sua casa, mais primeiro tem que fazer o símbolo da gang, depois você decide onde morar. Aqui ou no barraco que você chama de casa.--- diz com um sorriso e eu olho pra ele e reviro os olhos.

  Sem em ele notar puxo a carteira no bolso de sua calça social, e o mesmo não percebe.

--- então se for assim, vamo logo.--- dou um suspiro e me viro em direção a porta.--- ja que vou trabalhar com vocês, tenho que compra uns ternos, não sou nem louca de usar vestidos enquanto luto ou sei lá.

  Saio da casa e espero kokonoi, ele para com o carro, e eu entro.

--- se tem dinheiro ora carai em amigo.--- jogo a carteira sua carteira no colo dele, e olho pro mesmo com um sorriso ladino.

--- como caralhos você pegou minha carteira, pilantra?--- gargalho da cara de espanto dele.

--- e fácil pra quando as pessoas tão distraída.--- ele da um sorriso ladino e da partida no carro.

•••

  Depois de algumas horas escolhendo ternos e roupas que estava precisando, eu e kokonoi fomos pro tatuador, fiz a tatuagem na lateral do pescoço. Saio feliz com o resultado.

--- caralho... a tatuagem ta muito foda.--- digo com um sorriso.

--- que bom que gostou, agora será uma de nos, pequena pilantra.--- diz e eu dou um sorriso.--- saiba que essa sua habilidade de roubar sem ninguém perceber, da um bom cargo na gang caso sejamos roubados ou algo do tipo.

𝙽𝙾𝚂𝚂𝙰 𝙿𝚁𝙾𝚃𝙴𝙶𝙸𝙳𝙰 | 𝘉𝘰𝘯𝘵𝘦𝘯亗Onde histórias criam vida. Descubra agora