Capítulo 2

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_ Tá, tá certo! Agora não é hora de pensar em uma forma de te proteger aqui, apesar de não saber muito bem aonde é aqui.

De repente de onde não havia nada além de uma parede, se abriu uma porta, uma mulher (eu acho) parecida com as que nos buscaram entrou pela porta. Olhou-me diretamente ignorando completamente a Mari, deve ser melhor assim.

_ Venha.

Ela falou de forma fria, deixando claro que não havia espaço para desobedecer.

_ Mas e ela?

Olhando entre mim e Mari, parecia não dar importância para nada.

_ Ela não deveria estar aqui, mas se você falhar de qualquer forma ou não servir mais, ela ficara no seu lugar independente do serviço ou das habilidades necessária para o serviço. Agora ande logo temos um tempo a cumprir e ela ficara aqui.

_ Certo. Dou um ultimo sorriso para a Mari e fui atrás dela.

Seguimos por vários corredores até chegarmos a um salão com vários outros adolescentes de varias etnias. Ela me mandou esperar junto de todos os outros. Depois de um tempo o salão foi enchendo cada vez mais.

_ Olá a todos.

Fez-se ouvir uma voz, depois de procurar um pouco vi um homem no alto de uma escadaria que não havia reparado antes, o que não é difícil considerando que não estava reparando o ambiente.

_ Quero todo ser humano do sexo masculino para a direita e os do sexo feminino para a esquerda, há frente de cada grupo existe uma porta, entrem por ela. La irão receber mais instruções.

Fui andando na direção em que as outras estavam indo, após passar a porta adentramos uma sala enorme cheia de roupas principalmente saias e vestidos.

_ Todas devem escolher um vestido.

Diz uma voz que devia estar vindo de algum alto-falante, pois não vi ninguém falando.

_ Por quê?

Pergunta uma menina que não consegui identificar no meio de tantas.

_ Simplesmente façam. Não devemos explicações a vocês. O planeta de vocês vos entregou como escravos desistiram de vocês. Então fiquem quietas, e façam o que lhes é dito.

Todas ficaram assustadas e o silencio recaiu sobre nós. Saber a situação e diferente de ouvir alguém falando, ou melhor, jogando na cara. Mas eu não devo vacilar nem um pouco, pois se se algo me acontecer eles irão usar a Mari e não posso deixar isso acontecer de forma alguma.

_ Andem não devemos perder tempo por sentimentalismo humano inútil.

Depois de todo o drama cada uma foi obedecer à ordem, fiquei andando por um tempo vendo vestidos lindos e complexos, mas não gosto muito de roupas assim, até que finalmente achei um mais simples. Ele é todo negro, de manga comprida, um capuz atrás e um corpete rígido que envolvia a cintura e os seios, a saia do vestido era rodada e solta de um tecido muito leve que eu não consigo reconhecer, pois é nenhum que eu já tenha visto, ele seria perfeito afinal não chamava atenção e eu não sabia aonde iriamos. Após tomar a minha decisão, olho para o lado reparando nas outras garotas novamente, elas pareciam deslumbradas pelos vestidos, como se já houvessem esquecido o que realmente estava acontecendo. Volto a me concentrar na minha própria situação, me troco de roupa, após todas estarem vestidas, apareceu mais uma mulher com a que me trouce até aqui nos mandando segui-la. Andamos por uns 5 minutos, quando finalmente chegamos ao que parecia mais um salão.

_ Agora começara a primeira fase da verificação de qualidade dos escravos, as lutas se iniciarão em poucos instantes.

Assim que ele parou de falar, foi possível ouvir uma multidão, foi então que caio a ficha de que aqui não era um salão e sim uma arena.

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