meu passado

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Capitulo - 1

Kalifa Meneses

Bem vamos voltar um pouco no tempo e lá para o Brasil, eu morava com minha mãe e meu pai no bairro nobre de são Paulo, meu pai era advogado e minha mãe estilista, e eu avia acabado de nascer, éramos uma boa família até que minha mãe recuperou do parto e descidu sumir de casa, papai até que tentou mas começou a se afundar na bebida e perdeu o emprego, eu ficava com a amiga da minha mãe, como ela me disse, ele não tinha como cuidar de mim, quando eu fiz oito anos meu pai apareceu lá na casa e disse que veio me buscar Marina, deixo afinal de contas era meu pai, ele me levou para o Rio de janeiro, para um baixo chic, lá na quela casa foi onde começou todo o meu pesadelo

Passado....

Pai_ ei menina, limpa direito esse chão, você é uma puta assim como sua mãe foi

Ele fala apertando o meu braço e me jogando no chão.

_ papai, eu tô tentando fazer direitinho.

Pai_ sua puta,mandei responder?

Ele pega me levantando pelo cabelo e eu fecho os olhos sabendo que ia levar mais uma surra, era sempre assim, se eu respondesse apanhava, se eu não respondesse apanhava, se eu quebrar algo apanhava, depois da surra ele me trancava no quarto e saia pra beber de novo, nunca entendi onde ele arrumava dinheiro, mas nunca na vida que eu ia perguntar

papai avia mudado, bebia direto e me maltratava, tive que começar a usar roupas bem mais longas para que na escola não vissem as marcas e as cicatrizes, eu estudava em uma escola pública muito longe de casa, sempre ia e voltava a pé e sozinha.

E assim foi dois três anos e quando vi já estava com 16, bem vividos, aprendi a me virar e a evitar meu pai, um dia tinha acabado de chegar da escola, e ele estava sentado no sofá com a mão na cabeça e um papel como uma carta.

Papai_ tá vendo filha da puta, sua mãe foi embora e lhe deixou, e olha o que descubro, você pode ser filha de um casinho dela, e sabe o que mais ela diz?

Nego com a cabeça

Papai_ que ia voltar pra ti pegar, eu nunca quis ler esse papel e agora que me deu coragem me arrependo de ter lido, suba e ponha uma roupa bem bonita, vamos sair.

Um misto de alegria e medo me invade, fasso o que ele diz, subo tomo um banho e coloco um vestido soltinho preto com uma sandália preta, amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e desço as escadas o vendo de terno.

Papai_ vamos, não podemos nos atrasar.

O sigo até um carro preto e entramos, minha consciência apitava para não ir,as ele era meu pai, mesmo ele sendo do jeito que era, ele me amava, olha a iludida aqui gente.

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