Capítulo 2

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Nesse capítulo tem conteúdo sensível se não se sentirem bem lendo eu recomendo que pule essa parte do capítulo babys

Pov Lena Luthor

~Sonho on.

Meus pais tinha saído de casa, e me deixaram trancada no quarto, eu gostava do silêncio isso significava que eu estava sozinha suspirei quando minha barriga fez um barulho alto, fazia três dias que eu tava sem comer, Lilian faz o tipo de pessoa que ama ver as pessoas sofrerem mas especificamente eu.

Eu acabei quebrando um de seus vasos favoritos e bom ela não gostou disso, então como castigo Lilian me deixou um dia inteiro ajoelhada no chão em cima de alguns grãos de milhos, aquilo doía muito eu sentia os grãos entrando na minha pele e me ferindo.

A minha mãe se divertia com a minha dor, eu só queria que aquilo acabasse logo depois de algum tempo meus joelhos já estava dormentes e muito machucados. Quando ela resolveu acabar com aquela tortura a mesma decidiu me deixar sem água e comida.

Levantei cambaleando, eu mal conseguia ficar em pé, me sentia muito fraca sem contar a dor insuportável, fui pro banheiro e tirei minha roupa com dificuldade, tomei um banho rápido e sai do banheiro e visto um vestido.

Até que eu escuto um estrondo na porta que me faz tremer e meus ouvidos doerem, a bebê não gosta de barulho, machuca muito logo escuto os passos fortes e eu já sabia de quem era. Meu pai se chamava Lionel, me encolho no chão assustada e a porta do meu quarto é quebrada e eu vejo seu semblante era de raiva, a neném tava com muito medo, eu estava sentindo um cheiro forte vindo dele, aquilo estava me deixando com vontade de vomitar.

—VOCÊ É PORRA DE UMA VADIA, EU DEVERIA MATAR VOCÊ SABIA -Dizia ele enquanto caminhava em minha direção, suas mãos fortes fazia pressão em meus braços que tinha alguns roxos.

— Tá machucando a bebê papai... P-por favor pala. -soltei um gemido de dor.

— CALA A PORRA DA BOCA SUA PUTA, O QUE DEU EM VOCÊ PRA FALAR QUE NEM UMA RETARDADA -gritou e desferiu um tapa em meu rosto e agarrou meus cabelos me puxando pra fora do quarto.

Começo a chorar e aquilo parecia irritar ainda mais meu pai, ele me jogou violentamente no chão, fazendo eu bater a cabeça no chão com força, ele deu uma sequência de chutes em minha barriga, eu já não sentia mais o ar em meus pulmões, naquele momento eu tava desejando está morta.

Eu não aguentava mais aquilo todos os dias, meu pai continuou com os chutes, eu estava tão fraca que mal conseguia me mexer, até que vejo ele tirar uma faca de sua cintura.

— P-pai não e-eu sou sua filha. -murmurrei com dificuldade puxando forte o ar em meus pulmões.

— VOCÊ NÃO É MINHA FILHA SUA ABERRAÇÃO -Ele encostou a ponta da faca em meu rosto, suas mãos tremiam e eu já estava aceitando que iria morrer ali mesmo.

Minha mãe observava tudo sorrindo, ela sempre fazia isso ficava olhando quando papai me batia ou quando ele me tocava, meu pai começou a fazer vários cortes no meu corpo com a faca.

—Mas se bem que seria um grande desperdício, você é muito gostosa minha doce pequena Lena. -sussurrou no meu ouvido e eu senti beijos sendo depositados no meu pescoço.

— Por favor pai não faz isso. -implorei para ele parar, meu coração estava acelerado.

Aquilo acontecia todos os dias fazia exatamente dois anos, mesmo com o passar dos tempos ainda era dolorido e doía muito, papai não era gentil, ele colocou sua mão grande e pesada na minha boca e sua mão escorregou até a alça do meu vestido e seus beijos foram descendo até meus seios, eu já não conseguia segurar as lágrimas que existiam em sair.

A Garotinha Dos Olhos Verdes Onde histórias criam vida. Descubra agora